Serviços têm queda recorde de 21,8% no Ceará; menor resultado da série histórica

De acordo com o IBGE, o resultado foi influenciado pela redução de 64,8% nos serviços prestados à família e 44,8% nos serviços de transporte

Escrito por Redação ,
fotografia praia litoral
Legenda: O Ceará registrou uma queda de 52,9% no volume de atividades turísticas, em abril
Foto: Kid Junior

O volume de serviços prestados no Ceará, registrou uma queda recorde de 21,8%, em abril ante março deste ano. Segundo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este é o menor resultado já visto pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), iniciada em 2011. Os segmentos mais impactados foram serviços prestados à família (-64,8%) e transporte (44,8%). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (17).

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Desde fevereiro deste ano, o Ceará apresenta recuo no volume de serviços prestados. Em março, com a paralisação das atividades não essenciais e o isolamento social, o setor apresentou queda de 5% e em abril, 21,8%.

"O mês de março trouxe os efeitos de paralisação das atividades econômicas apenas em seu último terço, em abril, o impacto se deu sobre o período todo, o que se traduziu em maiores perdas de receitas das empresas prestadoras de serviços", pontua o IBGE, em nota.

O Ceará, foi a segunda maior região com queda em todo País, atrás apenas de Alagoas, que registrou recuo de 26,5%. Na ponta oposta, a única região que apresentou variação positiva foi Mato Grosso, com aumento de 9%, em abril. 

Turismo

Outro segmento bastante afetado devido a pandemia, foi o de turismo, que em abril registrou uma aceleração de 52,9% no seu ritmo de queda, ante o mês de março, que já apontava recuo de 31,3%. De acordo com o IBGE, as atividades mais afetadas dentro do segmento foram o transporte aéreo e o serviço de restaurantes e hotéis.

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"As medidas contra a COVID-19, como o estímulo ao isolamento social, atingiram de forma mais intensa e imediata boa parte das empresas que compõem as atividades correlatas ao turismo, principalmente, transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis", pontua.

Além dessa redução, outros segmentos que também tiveram recuo em abril, foram: serviços de transporte (44,8%), serviços profissionais (19,1%) e serviços de informação (1,6%). Com o resultado, o Estado acumula uma variação negativa de 23,5%na receita nominal do volume de serviços gerais e uma queda de 63,4% na receita nominal das atividades turísticas.

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