Portugueses de olho em novos setores
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Imóveis, cosméticos e embalagens despontam como itens de grande interesse para os investidores lusitanos
As oportunidades de negócios entre Ceará e Portugal não estão restritas ao campo do turismo. Empresas lusitanas que atuam nos setores de móveis, pisos e revestimentos de cerâmica, louças em cerâmica para cozinha, recuperação do meio ambiente, cosméticos naturais e embalagens de papelão, estão dispostas a investirem no Estado, através da importação de produtos fabricados pela indústria cearense.
As potencialidades e os entraves que emperram as relações comerciais entre os dois mercados foram o foco da palestra ´Oportunidades de Negócios com a Península Ibérica´, proferida pelo economista, doutor em Ciências Econômicas e Empresariais e professor da Universidade de Coimbra, Fernando Carvalho, promovida pela Fecomércio como parte da campanha ´Caminhos que Transformam Vidas´.
A apresentação, que reuniu representantes do empresariado cearense ontem pela manhã no Hotel Holliday Inn, é mais um esforço para reverter a queda que vem se abatendo ao longo de três anos sob as relações bilaterais dos dois mercados. ´Tudo converge para o estreitamento das nossas relações. Temos sistemas comerciais parecidos e semelhanças culturais, mas os negócios acabam esbarrando na distância psicológica formada por barreiras invisíveis que acabam afastando Portugal do Ceará. A burocracia, a legislação e a desconfiança mútua são alguns exemplos´, exemplifica Carvalho.
Para ele, o primeiro passo para superar as diferenças é encarar o mercado de forma global, sem atribuir fronteiras que separam o comércio das empresas entre os cenários interno e externo. Nesse sentido, a Fecomércio está incentivando a vinda de missões internacionais ao Estado. ´Esta semana estamos visitando fábricas cearenses junto a cinco empresários portugueses, que atuam em setores diferenciados. Só a empresa portuguesa Socasca, que trabalha na recuperação de áreas degradadas, demonstra interesse em importar 100 mil toneladas por ano de aparas de madeiras provenientes do Ceará´ observa Luiz Antônio Gouveia de Oliveira, assessor de relações internacionais da entidade.
Ângela Cavalcante
Repórter
As oportunidades de negócios entre Ceará e Portugal não estão restritas ao campo do turismo. Empresas lusitanas que atuam nos setores de móveis, pisos e revestimentos de cerâmica, louças em cerâmica para cozinha, recuperação do meio ambiente, cosméticos naturais e embalagens de papelão, estão dispostas a investirem no Estado, através da importação de produtos fabricados pela indústria cearense.
As potencialidades e os entraves que emperram as relações comerciais entre os dois mercados foram o foco da palestra ´Oportunidades de Negócios com a Península Ibérica´, proferida pelo economista, doutor em Ciências Econômicas e Empresariais e professor da Universidade de Coimbra, Fernando Carvalho, promovida pela Fecomércio como parte da campanha ´Caminhos que Transformam Vidas´.
A apresentação, que reuniu representantes do empresariado cearense ontem pela manhã no Hotel Holliday Inn, é mais um esforço para reverter a queda que vem se abatendo ao longo de três anos sob as relações bilaterais dos dois mercados. ´Tudo converge para o estreitamento das nossas relações. Temos sistemas comerciais parecidos e semelhanças culturais, mas os negócios acabam esbarrando na distância psicológica formada por barreiras invisíveis que acabam afastando Portugal do Ceará. A burocracia, a legislação e a desconfiança mútua são alguns exemplos´, exemplifica Carvalho.
Para ele, o primeiro passo para superar as diferenças é encarar o mercado de forma global, sem atribuir fronteiras que separam o comércio das empresas entre os cenários interno e externo. Nesse sentido, a Fecomércio está incentivando a vinda de missões internacionais ao Estado. ´Esta semana estamos visitando fábricas cearenses junto a cinco empresários portugueses, que atuam em setores diferenciados. Só a empresa portuguesa Socasca, que trabalha na recuperação de áreas degradadas, demonstra interesse em importar 100 mil toneladas por ano de aparas de madeiras provenientes do Ceará´ observa Luiz Antônio Gouveia de Oliveira, assessor de relações internacionais da entidade.
Ângela Cavalcante
Repórter