Com influência dos combustíveis, Fortaleza registra deflação pelo terceiro mês seguido em setembro

Gasolina caiu 11,05% e óleo diesel teve retração de 5,43%, segundo o IBGE

Escrito por Redação ,
Legenda: Queda nos preços da gasolina é resultado dos reajustes operados pela Petrobras nas refinarias ao longo dos últimos meses
Foto: Thiago Gadelha

As sucessivas quedas nos preços dos combustíveis fizeram com que a inflação registrasse queda pelo terceiro mês consecutivo em Fortaleza. No mês de setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em -0,65%, conforme divulgou na última terça-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Entre as contribuições para a deflação de setembro estão a queda de 11,05% nos preços da gasolina e de 5,43% no óleo diesel, o que puxou o grupo dos combustíveis para baixo em Fortaleza no mês (-10,61%).

Alimentos

No grupo dos alimentos, as principais deflações foram observadas na manga, com queda de 16,25%, e no tomate (-12,95%). O óleo de soja também teve baixa no mês passado, com queda de 6,27%.

Fortaleza teve em setembro a maior queda entre 16 regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE. Em agosto, o índice havia ficado em -0,74% e, em julho, houve queda de -0,65%. No ano, acumula alta de 4,19% e, em 12 meses, de 6,88%.

Os itens que apresentaram as maiores elevações em setembro foram a batata-inglesa (8,22%); ônibus intermunicipal (7,31%) e o maracujá, com alta de 6,29%.

Reajustes da Petrobras

A queda nos preços da gasolina é resultado dos reajustes operados pela Petrobras nas refinarias ao longo dos últimos meses. Em Fortaleza, de acordo com o levantamento mais recente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o combustível era vendido, na última semana, por em média R$ 4,70.

Apesar das quedas, nos últimos dias foram observadas pequenas elevações nos postos, apontadas por especialistas como fruto de encarecimento do etanol anidro e do preço do petróleo no mercado internacional, que apesar de não ter sido repassado pela Petrobras afetou os combustíveis trazidos por importadores diretos.

Principais deflações

  1. Manga: -16,25%
  2. Tomate: -12,95%
  3. Gasolina: -11,05%
  4. Acesso à internet: -10,95%
  5. Combustíveis: -10,61%
  6. Gás veicular: -8,78%
  7. Passagem aérea: -7,32%
  8. Óleo de soja: -6,27%
  9. Óleo diesel: -5,43%
  10. Cinema, teatro e concertos: -4,87%

Principais elevações

  1. Batata-inglesa: 8,22%
  2. Ônibus intermunicipal: 7,31%
  3. Maracujá: 6,29%
  4. Polpa de fruta (congelada): 5,29%
  5. Fralda descartável: 4,68%
  6. Cebola: 4,15%
  7. Peixe cavala: 4,04%
  8. Vestido infantil: 3,96%
  9. Blusa: 3,93%
  10. Artigos de papelaria: 3,89%

No Brasil, a inflação caiu 0,29% em setembro. No ano, o índice acumula alta de 4,09% e, em 12 meses, elevação de 7,17%.

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