Cristina Ranzolin, apresentadora da TV Globo, recebe alta após diagnóstico de mononucleose
Jornalista estava hospitalizada em uma unidade de saúde de Porto Alegre (RS), onde tratava a doença provocada pelo vírus Epstein-Barr.
A apresentadora Cristina Ranzolin, que atua pela emissora RBS TV, afiliada da TV Globo no Rio Grande Sul, recebeu alta, no último sábado (4), após ser internada devido um diagnóstico de mononucleose. A jornalista estava hospitalizada em uma unidade de saúde de Porto Alegre, onde tratava a doença provocada pelo vírus Epstein-Barr.
Na conta que mantém na rede social Instagram, a profissional compartilhou um vídeo explicando que continuará tratando o quadro em casa.
"Depois de seis dias, estou aqui deixando o hospital. Quem diria, né? Eu fiz a inauguração aqui como mestre de cerimônia e acabei me internando, mas fui super bem atendida. [...] Estou indo agora seguir o tratamento em casa."
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Cristina Ranzolin, que comanda o telejornal Jornal do Almoço, foi internada no último dia 29 de outubro. Na ocasião, ela também divulgou a informação na plataforma, onde detalhou que, ao retornar das férias, decidiu procurar ajuda médica ao se sentir indisposta e apresentar febre.
"Consultei meus médicos, fiz uma série de exames, até achei que estava com Covid, tudo negativo. Voltei à minha rotina, mas no último domingo tive um febrão, comecei a ficar muito ruim. Tô desde domingo internada no hospital, fazendo uma série de exames, um check-up, me viraram do avesso com exames, e apareceu um vírus chamado Epstein-Barr, que é o vírus da mononucleose", detalhou na ocasião.
Neste fim de semana, ao deixar a unidade de saúde, após seis dias internada, a apresentadora agradeceu o trabalho exercido pelos profissionais de saúde do local.
"Quero agradecer aqui o carinho de todas as enfermeiras, todas as técnicas de enfermagem que me trataram super bem, meus enfermeiros particulares - meu marido e minha filha - que foram incríveis."
Cristina Ranzolin atuou na bancada do Jornal Nacional, em 2019, durante o esquema de rodízio de jornalistas, realizado aos sábados daquele ano. Na época, a âncora comandou o principal telejornal do País ao lado de Márcio Bonfim, conforme informações do portal Uol.
Mononucleose infecciosa: o que é, sintomas e tratamento
Conhecida popularmente como "doença do beijo", a mononucleose infecciosa é uma infecção provocada pelo vírus Epstein-Barr. Transmitida, principalmente, pela saliva, ela pode provocar sintomas como:
- dor de garganta;
- fadiga;
- inchaço dos gânglios linfáticos;
- febre;
- perda de apetite.
Segundo informações do Hospital São José (HSJ), os sinais da virose surgem, normalmente, após o período de incubação, que pode variar de um mês a oito semanas.
Considerada uma doença benigna, a mononucleose também pode provocar o aparecimento de lesões avermelhadas semelhantes a um processo alérgico. Ela também pode ser assintomática. No entanto, mesmo quando não há sintomas, é possível transmitir a doença, conforme alerta a unidade de saúde.
O vírus pode infectar pessoas de todas as idades, mas é mais recorrente entre paciente de 15 a 25 anos.
O diagnóstico da doença é realizado através de um exame de sangue. E é necessário buscar ajuda médica ao identificar os sintomas, segundo a unidade de saúde. Devido o risco de disseminação, o paciente deve evitar contato com outros indivíduos enquanto apresentar sinais.
Não há vacinas ou medicação específica para combater a mononucleose infecciosa. Portanto, em casos leves, o tratamento consiste no uso de remédios para alívio dos sintomas. Conforme o HSJ, os infectados são orientados a permanecer em repouso, reforçar a ingestão de líquidos para manter a hidratação do organismo e evitar o compartilhamento de objetos pessoais.