Ceará chega a 11 mortes por chikungunya em 2022; Cariri concentra maioria dos óbitos

As idades dos mortos variam entre 21 e 93 anos, com sete do sexo masculino

Escrito por Matheus Facundo , matheus.facundo@svm.com.br
agente de saúde checando pneus e água parada em casa de fortaleza
Legenda: A Sesa tem feito alertas sobre arboviroses em crescimento no Estado
Foto: Thiago Gaspar

O Ceará já contabiliza 11 mortes por chikungunya neste ano, de acordo com a Secretaria da Saúde (Sesa). A maioria dos óbitos (5) foi registrada em Barbalha, seguido de Juazeiro do Norte (4), ambas cidades do Cariri. Houve ainda um óbito em Boa Viagem e um em Fortaleza.

As idades dos mortos variam entre 21 e 93 anos, com sete do sexo masculino. As informações constam no boletim de arboviroses da Semana Epidemiológica (SE) 20 da Sesa, divulgado nesta sexta-feira (27).

Em todo ano de 2021, o Ceará teve 1.133 casos confirmados de chikungunya e um óbito: uma bebê de 11 meses, moradora do município de Jardim.

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Os registros confirmados de chikungunya na Superintendência Regional de Saúde (SRS) do Cariri tiveram o maior percentual do Ceará: 65,7%.

A positividade dos resultados da doença no Estado até o momento é de 63,2%. Outro dado de destaque é que o Cariri tem o maior número absoluto de casos notificados de chikungunya: 17.900. 

Arboviroses 

A Sesa registrou 68.566 casos suspeitos de arboviroses neste ano no Ceará: 38.224 de dengue, 29.577 de chikungunya e 765 de zika.

Os casos confirmados estão em 17.553, sendo 956 dengue, 10.569 de chikungunya e 8 de zika.

Os testes de dengue têm positividade de 18,7%, enquanto zika tem 0,1%, a menor a taxa. 

Dengue grave 

Neste ano, o Estado confirmou 44 casos de Dengue com Sinais de Alarme e cinco de Dengue Grave, com o último tipo deixando quatro óbitos. 

Das mortes confirmadas por Dengue Grave, duas são de Quixadá, uma é de Aratuba e outra é de Massapê. As idades das pessoas variam entre 2 e 52 anos, e três são do sexo masculino. 

Os óbitos ocorreram em março (1), abril (2) e maio (1).

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