Adolescente de 17 anos morre enquanto fazia esteira em academia na Grande Fortaleza

O jovem tinha histórico de problemas cardíacos e já havia passado mal diversas vezes em casa

Escrito por Redação ,
foto do jovem luan da rocha, que morreu após treino em academia na grande fortaleza
Legenda: O jovem de 17 anos fazia esteira no momento em que começou a passar mal
Foto: Arquivo pessoal/imagem cedida pela família

O jovem Luan da Rocha, de 17 anos, morreu nessa quinta-feira (4) após passar mal durante treino em uma academia em Maracanaú, na Grande Fortaleza. O adolescente, que tinha um histórico de problemas no coração, se exercitava na esteira, quando começou a passar mal, conforme a dona do estabelecimento informou à TV Verdes Mares. 

Luan revelou que não estava se sentindo bem a um amigo, mas pediu para ele não contar para ninguém, pois acreditava que ia melhorar.

"Ele desligou a esteira e sentou, e quando ele sentou, desmaiou. O colega falou que ele tinha problema cardíaco, e a gente levou ele para a UPA da Pajuçara imediatamente. Tentaram de tudo, mas infelizmente ele veio a óbito", relata a dona da academia, Maria das Graças Mendonça.

Em entrevista à TV Verdes Mares, a mãe do jovem, Luciana Damasceno, desabafou sobre o falecimento. "Meu filho estava muito feliz com essa academia, era tudo que ele queria. Ele era só de casa, tinha terminado o terceiro ano", desabafa a mãe. 

A academia publicou uma nota de pesar no Instagram, e informou que suspendeu as atividades em luto ao falecimento. 

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Problemas cardíacos 

Segundo a mãe, relata que ele já passou mal em várias ocasiões em casa. O jovem já havia feito uma série de exames em outubro de 2023, que não apontaram a condição. 

Um dos médicos, um arritmologista — médico cardiologista especializado em tratar distúrbios do ritmo cardíaco —, chegou a pedir um exame mais aprofundado, por desconfiar que ele "possuía uma veia a mais no coração". A família, entretanto, não conseguiu fazer o procedimento, pois o pai de Luan perdeu o emprego e ficou sem plano de saúde. 

Segundo Luciana, "ele sempre passava mal. Aconteceu umas seis vezes. O batimento dele acelerava muito e a gente corria para o hospital, mas dessa vez não deu certo". 

 

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