Mulheres vítimas de violência no CE poderão receber orientação profissional e vagas de trabalho

Iniciativa busca diminuir a dependência financeira de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar

Escrito por Redação ,
Pessoa entrega uma carteira de trabalho para outra
Legenda: As mulheres serão selecionadas para o programa conforme situação socioeconômica e o contexto de violência sofrido.
Foto: Shutterstock

Mulheres vítimas de violência doméstica e familiar receberão orientação profissional e ajuda para inserção no mercado de trabalho. O termo de cooperação técnica para executar a iniciativa foi firmado nesta sexta-feira (2), no Fórum Clóvis Beviláqua, entre o Tribunal de Justiça (TJCE), a Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) e o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT).

Estiveram presentes no momento a chefe do Judiciário cearense, a desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, a titular da SPS, Onélia Maria Leite de Santana, e o presidente do IDT, Vladyson da Silva Viana.

"Renda e trabalho são determinantes sociais da qualidade da saúde, da habitação, da educação. E quando se trata de mulheres em situação de vulnerabilidade, a renda é fator predominante para a manutenção da condição de violência ou para a superação dessa condição", entende o presidente do IDT.

Onélia Leite também reforça que, muitas vezes, mulheres permanecem em ambientes de violência porque dependem financeiramente do agressor. "Então, essa autonomia é fundamental. Dentro da Casa da Mulher Brasileira, assim como na Casa da Mulher Cearense, tem um eixo que é a qualificação profissional. Então, vai 'casar' muito bem [a iniciativa]. A mulher vai se qualificar e já vai ser inserida no mercado", explicou.

A presidente do TJCE acredita que manter essa parceria entre Judiciário, Executivo e setor econômico "é fundamental para que o combate [à violência] seja efetivo e de efeitos duradouros".

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Como funcionará a iniciativa?

Mulheres serão selecionadas para o programa pelo Governo com base em seu contexto econômico e social e nos efeitos da violência doméstica e familiar sofrida. Elas participarão de oficinas de orientação ao mercado de trabalho e serão cadastradas e encaminhadas para oportunidades de emprego.

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