INSS deve reduzir fila do BPC e auxílio-doença sem perícia médica presencial

Segundo o órgão, o tempo médio de concessão do auxílio, atualmente, é de 90 dias

Escrito por Redação ,
Auxílio-doença
Legenda: A concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) também pode ser acelerada com a possibilidade da análise documental
Foto: Arquivo

Com a possibilidade de concessão do auxílio-doença do INSS via atestado, a liberação do benefício deve ser acelerada. Cerca de 598 mil pedidos estão aguardando na fila da perícia médica, segundo dados do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) junto ao INSS.  

O tempo médio de concessão, hoje, é de 90 dias, diz o INSS. Porém, o órgão e a Perícia Médica Federal afirmam que, por enquanto, não há uma previsão de qual será a redução exata no tempo de espera. No entanto, a expectativa é que leve um tempo menor. 

Além disso, diferentemente do ano passado, quando foi permitida a concessão de um adiantamento de R$ 1.045 para quem enviasse a documentação pelos canais remotos, agora será dada a concessão do valor integral, caso o segurado tenha direito de ganhar mais do que o mínimo. 

“O envio de documentação visa exatamente agilizar a análise do benefício, pois tem o potencial de evitar a abertura de exigências ao segurado para apresentação das mesmas, quando necessárias”, diz a Secretaria de Previdência. 

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BPC também sairá mais rápido 

A concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) também pode ser acelerada com a possibilidade da análise documental.

Há hoje na fila 112 mil pedidos do benefício assistencial do idoso e 37,9 mil do BPC à pessoa com deficiência, segundo dados da Previdência. 

No entanto, vale ressaltar que estes benefícios não dependem apenas da perícia médica, mas também da perícia social, que não é feita a distância. 

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