Forever 21, varejista fast-fashion, declara falência pela segunda vez em seis anos
A empresa informou que reduzirá suas atividades nos Estados Unidos de forma ordenada

A Forever 21, varejista norte-americana de 'fast fashion', pediu falência pela segunda vez em seis anos. No último domingo (16), a empresa declarou que, apesar do pedido na Justiça, suas lojas próprias e franqueadas nos Estados Unidos permanecerão abertas, assim como seu site, durante o processo, que será realizado em acordo com seus credores. As lojas no exterior não serão afetadas.
Em comunicado em seu site, a gigante varejista informou que "a empresa reduzirá suas atividades nos Estados Unidos de forma ordenada", enquanto busca um comprador ou vende suas ações parcial ou totalmente.
As lojas liquidarão seus estoques. O grupo tem mais de 540 pontos de venda no mundo todo, entre lojas e sites.
Para a empresa, seguir com as estratégias de cessão e liquidação "maximiza as opções e o valor recuperável" do grupo.
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Dois pedidos de falência em seis anos
A Forever 21 pediu falência na Justiça norte-americana em setembro de 2019, mas foi comprada em fevereiro de 2020 por um consórcio formado pelos grupos imobiliários Simon Property Group e Brookfield e pela empresa de marketing Authentic Brands Group, por $ 81 milhões (cerca e R$ 462 milhões).
Fundada em Los Angeles em 1984 pelo casal sul-coreano Do Won e Jin Sook Chang, a loja se desenvolveu visando um público jovem, com imitações de grandes marcas a preços muito baixos.
O crescimento da concorrência no comércio online e as polêmicas envolvendo o impacto ambiental dos produtos e as condições de trabalho em suas fábricas atingiram duramente a empresa nos últimos anos, o que contribuiu para os pedidos de falência.