Shein anuncia acordo com Forever 21; veja o que muda e se haverá vendas no Brasil

Parceria marca uma nova fase do varejo ‘figital’ global

Escrito por Redação ,
Shein e Forever 21
Legenda: A marca chinesa irá oferecer à Forever 21 o alcance da sua plataforma, que possui mais de 150 milhões de usuários
Foto: Shutterstock

Um acordo inédito entre duas das maiores empresas de varejo do mundo foi selado. A Shein e o grupo Sparc, dono da Forever 21, decidiram se juntar para uma nova fase do varejo ‘digital’ global.

A marca chinesa irá oferecer à Forever 21 o alcance da sua plataforma - que possui mais de 150 milhões de usuários - além da produção ultrarrápida sob demanda. Já o Sparc levará um nome de peso já conhecido do público e experiente no varejo físico para o aplicativo. As informações são do jornal O Globo.

A parceria, no entanto, tem previsão de acontecer apenas nos Estados Unidos. A varejista ainda não confirmou se a novidade chegará a apps e sites brasileiros.

"Pode ser que amanhã uma plataforma brasileira faça um acordo com uma plataforma internacional para vender aqui no Brasil. Não tem problema nenhum. Quanto mais competição, melhor a produtividade. O mercado fica mais agressivo e é bom para os consumidores. A única coisa que a gente não pode admitir é não ter isonomia na competição", defendeu Jorge Gonçalves Filho, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).

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De acordo com a publicação, a Shein passa a ter cerca de um terço do Grupo Sparc, que inclui Authentic Brands Group - dona da Nautica, Aeropostale e Forever 21, - e Simon Property. Em contrapartida, o grupo se tornou acionista minoritário da varejista, avaliada em US$ 66 bilhões em rodada de financiamento no início deste ano.

Com a mudança, a perspectiva é que a Shein possa operar dentro das lojas da Forever 21, segundo o jornal americano Wall Street Journal.

"A Forever21 ganha novo fôlego financeiro, escala global, entendimento da geração Z e operação digital profunda, o que a coloca no jogo novamente. Já a Shein passa a ter um entendimento mais profundo do consumidor norte-americano", diz Cleber Paradela, coordenador acadêmico da Miami Ad School.

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