BNB aplica R$ 4 bi no segmento local
Na semana do Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa (MPE), celebrado em 5 de outubro, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) comemora a marca de R$ 22 bilhões aplicados em MPEs nos últimos dez anos. O investimento foi realizado em mais de 700 mil operações com empreendimentos do segmento localizados na área de atuação da instituição financeira. Somente no Ceará, foram aplicados mais de R$ 4 bilhões em 121 mil operações durante o período.
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O resultado foi alcançado por meio de parcerias formalizadas com instituições como o Sebrae, Federações de Dirigentes Lojistas (FCDL), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Brasileira de Franchising (ABF), dentre outras. Além das parcerias, o BNB também tem desenvolvido produtos para atender às necessidades atuais das MPEs, a exemplo dos recém-lançados Cartão BNB MPE para financiamento com a fonte de recursos FNE, de caráter rotativo e desburocratizado e da linha de crédito FNE Sol, destinada à micro e minigeração de energia, fortalecendo a competitividade dessas empresas.
Estudos
O trabalho do Banco do Nordeste para apoiar o desenvolvimento das MPEs também inclui a realização de estudos e pesquisas sobre o segmento, com a disponibilização de cartilhas com orientações em seu site e, recentemente, a criação do Hubine (Hub Inovação Nordeste). Conforme o Banco, o Hubine tem como objetivo promover a busca pela inovação dentro das instituições, em espaço de troca de experiências, palestras, seminários e capacitações, onde os empreendedores, em especial de micros e pequenas empresas, têm a oportunidade de conhecer o que há de mais atual e inovador no cenário atual.
Confiança
Atuação de instituições financeiras como o Banco do Nordeste têm papel importante para impulsionar as empresas do segmento e contribuir para a maior confiança, que tem sido um pouco abalada devido ao atual cenário econômico do País.
De acordo com um estudo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa de Varejo e Serviços, calculado pela entidade e pelo Serviço de Proteção ao Crédito, teve uma queda de 8,3% em setembro na comparação com agosto deste ano, registrando 46,0 pontos. O recuo ocorreu depois de quatro meses de crescimento no indicador - agosto foi o primeiro mês da série histórica em que a confiança superou o nível neutro de 50 pontos. O indicador varia de zero a 100. Quanto mais próximo de 100, mais confiantes estão os empresários.