Barracas de praia no Ceará seguem fechadas conforme decreto de isolamento social
Neste ano, empreendimentos já passaram por ausência de público no Carnaval e Semana Santa
O governo do Ceará divulgou, na tarde deste sábado (10), o Diário Oficial do Estado (DOE) com as medidas de isolamento social rígido contra a Covid-19 e a liberação das atividades econômicas que poderão ser iniciadas nesta segunda-feira (12). As barracas de praia do Ceará, um dos serviços mais atingidos pelos decretos de isolamento desde o início da pandemia, continuarão fechadas.
"Permanece vedado o funcionamento de academias, parques aquáticos, barracas de praia, cinemas, museus e teatros, públicos ou privados", diz o texto do decreto nº 34.031, publicado neste sábado. A medida afeta empreendimentos na capital e demais áreas litorâneas do Ceará.
Em 2021, o setor sofreu com medidas de isolamento durante períodos economicamente ativos — como no Carnaval e Semana Santa.
Assista ao anúncio do governador
O Ceará está em lockdown desde o dia 13 de março, período que só atividades consideradas essenciais podem abrir no Estado. O atual decreto que impõe o isolamento social rígido vence neste domingo (11).
Já o lockdown em Fortaleza dura mais de um mês. A Capital adotou o isolamento social rígido, desde 5 de março, nesta segunda onda da doença.
Cenário de demissões previsto por setor
Em março deste ano, a presidente da Associação dos Empresários da Praia do Futuro (AEPFuturo), Fátima Queiroz, disse em entrevista ao Diário do Nordeste que 50% dos funcionários dos empreendimentos devem ser desligados das empresas como efeito da medida.
De acordo com Fátima Queiroz, atualmente, as barracas de praia geram em torno de três mil empregos diretos e nove mil indiretos.
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A reportagem tentou contato com a presidente da AEPFuturo para comentar a ausência do setor na retomada econômica, a partir de segunda-feira. As ligações não foram atendidas até publicação desta matéria.