Manter o foco em metas pessoais pode ajudar a viver melhor em 2019

Para o terapeuta Bruno Aboim, a ressignificação de traumas, entre outros bloqueios emocionais, envolve o reconhecimento de múltiplos sentidos individuais, além da razão

Escrito por Felipe Gurgel , felipe.gurgel@diariodonordeste.com.br

Se 2019 terá ou não uma carga "tóxica", a ressignificação só é possível a partir da própria história de cada pessoa, "dentro de um contexto do presente", atesta o terapeuta Bruno Aboim. "Para passar por momentos de turbulência emocional, talvez a escassez que a gente mais viva, no momento, seja a de tranquilidade. Uma condição de poder se reequilibrar, diante das leituras de cada cenário (vivido)", observa ele.

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O terapeuta situa que, para ele e aos demais especialistas da natureza humana, a dinâmica do trabalho de ressignificação de traumas, entre outros bloqueios emocionais, envolve o reconhecimento de múltiplos sentidos individuais, além da razão.

"A gente não trabalha só com o campo mental, e sim empaticamente, em um nível energético. Acabamos lendo os cenários com toda nossa organicidade. E isso consome muita energia", esclarece Aboim.

O fotógrafo Tiago Lopes sinaliza que, em 2019, deve seguir atrás de suas metas pessoais. Neste ano, ele finaliza com a sensação de ter alcançado o objetivo de desenvolver um estilo de vida mais saudável. Ano que vem, Tiago pretende manter, em parte, o mesmo ritmo.

"Talvez em relação à alimentação e treino, vou pegar um pouco mais leve, porque peguei pesado este ano. E vou focar em uma meta nova, que não sei qual é ainda", expõe.

Para o fotógrafo, sustentar uma postura de consumo consciente será ainda mais necessária. "O governo espera que eu use cartão de crédito, tenha carro, gaste gasolina. E eu posso, na contramão, escolher uma praia, ao invés do cinema de shopping. Vivo no capitalismo, mas posso estar dentro da roda sem oferecer o máximo ao sistema", reflete Tiago.

Já a professora Lígia Queiroz vislumbra tomar atitudes saudáveis, no dia a dia, para além das consultas terapêuticas. "Gosto da natureza, eu nado, ando de stand up paddle, faço atividades ao ar livre", sintetiza Lígia.

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