Grupo Jepri e Governo firmam acordo para investimento bilionário em planta de hidrogênio verde no CE
Objetivo da empresa é produzir 1,2 milhão de toneladas de H2V por ano e investir 3,3 bilhões de euros
O Governo do Ceará e a empresa espanhola Jepri assinaram nessa sexta-feira (24) um memorando de entendimento para o desenvolvimento de uma planta de hidrogênio verde (H2V) no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), na Região Metropolitana de Fortaleza.
Segundo o governo do Estado, o Grupo Jepri quer investir 3,3 bilhões de euros, além de gerar 1.280 empregos na fase de construção e 178 empregos qualificados na fase de exploração.
Além disso, a empresa espera produzir anualmente 1,2 milhão de toneladas por ano de H2V. O memorando é o 35º documento assinado pelo Estado com empresas nacionais e estrangeiras com intuito de instalar plantas de hidrogênio verde no Ceará.
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A escolha do Ceará para o projeto se deu pela capacidade de realizar preço competitivo, a fim de ter um produto alinhado à escala global. Por sua vez, o início da construção do projeto está previsto para 2025, e a produção de hidrogênio verde para o último trimestre de 2026 e primeiro trimestre de 2027.
'Atrair empresas é fundamental'
O governador do Ceará, Elmano de Freitas, destacou que atrair empresas para o Estado é fundamental para consolidação da posição de protagonista no processo de transição de matriz energética.
"O nosso estado tem grande potencial natural para a produção de energias eólica e solar e nos últimos anos tem também se destacado no país no mercado de hidrogênio verde, seja na oferta de capacitação como em investimentos para viabilizar a instalação de cada vez mais empresas do segmento. É mais desenvolvimento, sustentabilidade e empregos para os cearenses”.
“Atrair empresas para o Ceará é fundamental para consolidarmos a posição de protagonista no processo de transição de matriz energética. O nosso estado tem grande potencial natural para a produção de energias eólica e solar e nos últimos anos tem também se destacado no país no mercado de hidrogênio verde, seja na oferta de capacitação como em investimentos para viabilizar a instalação de cada vez mais empresas do segmento. É mais desenvolvimento, sustentabilidade e empregos para os cearenses”, destacou Elmano de Freitas.