Golpes contra MEI crescem na pandemia; saiba como se proteger
O objetivo dos criminosos é roubar dados e fazer cobranças indevidas
Acompanhando o recorde de registros de microempreendedores individuais (MEIs), o número de golpes também disparou. O objetivo dos criminosos quase sempre é roubar dados ou fazer cobranças indevidas.
No site Reclame Aqui, foram registradas 10.017 queixas, entre janeiro de 2020 e julho de 2021. Os empresários relatam que receberam cobranças que variavam de R$ 300 a R$ 500. Mas o registro é gratuito e feito diretamente em um site do governo.
O Ministério da Economia informou que o governo tem acompanhado as reclamações. Além disso, esclareceu que "atua para retirar sites maliciosos ou sites clones (fakes) que são registrados com domínios semelhantes aos utilizados pela administração pública com o objetivo de obter dados pessoais de cidadãos e agentes públicos".
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O governo orienta ainda que os empreendedores, caso se sintam lesados, devem buscar os órgãos de defesa do consumidor, inclusive utilizar o portal do consumidor.
Golpistas usam nome do Sebrae
Os fraudadores também usam o nome do Sebrae para enganar as vítimas. Por isso, é necessário checar se o site é de algum órgão vinculado a Instituição.
Além disso, não forneça dados para que outra pessoa faça registros, o MEI corre o risco de ter suas informações pessoais usadas por terceiros para outros fins.
Como evitar golpes?
Para evitar golpes, é preciso saber quais as obrigações do microempreendedor individual. Inclusive, a única obrigação de pagamento é o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). O boleto deve ser pago mensalmente.
Vale lembrar que o boleto do DAS deve ser emitido exclusivamente pelo Portal do Empreendedor. Sendo assim, não pague cobranças vindas de outros locais.
Além disso, a Receita Federal não solicita dados por e-mail e, por isso, não clique em links nem em anexos enviados. Também não acredite em mensagens solicitando atualização de cadastro.