Cesta básica de Fortaleza sobe 1,59% em abril e é a mais cara do Nordeste
Nos últimos seis meses, a cesta básica de Fortaleza já sobe 2,88%. Em 12 meses, a inflação desses produtos chega a 8,87%
Garantir os 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza ficou mais custoso ao consumidor. O conjunto de itens registrou uma inflação de 1,59% em abril deste ano, chegando a R$ 525,26. A cesta básica de Fortaleza é a mais cara entre as capitais nordestinas pesquisadas pelo Dieese.
Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (7) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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Nos últimos seis meses, a cesta básica de Fortaleza já subiu 2,88%. Em 12 meses, a inflação desses produtos chega a 8,87%. Desde o início de 2021, porém, a cesta apresenta queda de 1,81%.
A inflação foi puxada por alta em sete dos 12 produtos. Os destaques ficaram por conta da alta mensal nos preços do açúcar (3,63%); óleo (3,21%); carne (3,03%); tomate (1,89%) e manteiga (1,88%).
Em contrapartida, registraram deflação o leite (-0,65%); café (-0,35%); farinha (-0,22%) e banana (-0,16%).
Veja a lista
- Carne: 3,03%
- Leite: -0,65%
- Feijão: 0,00
- Arroz: 0,33%
- Farinha: -0,22%
- Tomate: 1,89%
- Pão: 0,87%
- Café: -0,35%
- Banana: -0,16%
- Açúcar: 3,63%
- Óleo: 3,21%
- Manteiga: 1,88%
De acordo com o Dieese, considerando o valor e tomando como base o salário mínimo vigente no país de R$ 1.100,00 (valor correspondente a uma jornada mensal de trabalho de 220 horas), pode-se dizer que o trabalhador teve que dedicar 105h03min de sua jornada de trabalho mensal para essa finalidade.
O gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi estimado em R$ 1.575,18.
Mais cara do País
A cesta básica mais cara do País foi vista em Florianópolis (R$ 634,53), seguida pela de São Paulo
(R$ 632,61), Porto Alegre (R$ 626,11) e Rio de Janeiro (R$ 622,04).
Entre as cidades do Norte e Nordeste, a cesta com menor custo foi registrada em Salvador (R$ 457,56).
As maiores altas foram registradas em Campo Grande (6,02%), João Pessoa (2,41%), Vitória (2,36%) e Recife (2,21%). As capitais onde ocorreram as quedas foram Belém (-1,92%) e Salvador (-0,81%).
Entre março e abril de 2021, o custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em 15 cidades e diminuiu em outras duas.