Academias enviam ofício ao Governo do Ceará e pedem reabertura

Estabelecimentos estão fechados desde o início do segundo lockdown, iniciado em Fortaleza no dia 5 de março

Escrito por Redação ,
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Legenda: Setor reforçou junto ao Governo do Estado o interesse em reabrir as academias de ginástica
Foto: Halisson Ferreira

Fechadas desde o início do segundo lockdown, as academias de ginástica reforçaram junto ao executivo estadual que querem a reabertura dos estabelecimentos. O Sindicato das Empresas de Condicionamento Físico do Estado do Ceará (Sindifit-CE) enviou ofício ao Grupo Técnico do Governo do Estado reforçando que as academias estão no limite das operações após mais de 30 dias de paralisação.

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No início do mês passado, o prefeito de Fortaleza, José Sarto Nogueira (PDT), sancionou lei que inclui as academias no rol de atividades essenciais. Apesar da sanção, o decreto estadual de isolamento pode continuar restringindo a reabertura do setor para fins de controle da pandemia, conforme esclareceu o procurador da República no Ceará e membro do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Coronavírus, Alessander Sales.

VEJA A LISTA COMPLETA COM O QUE FUNCIONA NO LOCKDOWN EM FORTALEZA: 

  • Indústria
  • Construção civil
  • Serviços de órgãos de imprensa e meios de comunicação e telecomunicação em geral
  • Call center;
  • Estabelecimentos médicos, odontológicos para serviços de emergência, hospitalares, laboratórios de análises clínicas, farmacêuticos, clínicas de fisioterapia e de vacinação;
  • Serviços de “drive thru” em lanchonetes e estabelecimentos congêneres;
  • Lojas de conveniências de postos de combustíveis, vedado o atendimento a clientes para lanches ou refeição no local;
  • Lojas de departamento que possuam, comprovadamente, setores destinados à venda de produtos alimentícios;
  • Comércio de material de construção;
  • Empresas de serviços de manutenção de elevadores;
  • Correios;
  • Distribuidoras e revendedoras de água e gás;
  • Empresas da área de logística;
  • Distribuidores de energia elétrica, serviços de telecomunicações;
  • Segurança privada;
  • Postos de combustíveis;
  • Funerárias;
  • Estabelecimentos bancários;
  • Lotéricas;
  • Padarias, vedado o consumo interno;
  • Clínicas veterinárias;
  • Lojas de produtos para animais;
  • Lavanderias; e supermercados/congêneres
  • Oficinas e concessionárias exclusivamente para serviços de manutenção e conserto em veículos;
  • Empresas prestadoras de serviços de mão de obra terceirizada; 
  • Centrais de distribuição, ainda que representem um conglomerado de galpões de empresas distintas;
  • Restaurantes, oficinas em geral e de borracharias situadas na Linha Verde de Logística e Distribuição do Estado;
  • Praça de alimentação em aeroporto;
  • Transporte de carga;
  • Suspensão de atividades a que se refere o inciso I, do “caput”, deste artigo, não se aplica a bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos congêneres que funcionem no interior de hotéis, pousadas e similares, desde que os serviços sejam prestados exclusivamente a hóspedes;
  • Durante a suspensão de atividades, o comércio de bens e serviços poderá funcionar por meio de serviços de entrega, inclusive por aplicativo, vedado, em qualquer caso, o atendimento presencial de clientes nas dependências do estabelecimento.
  • Excetuam-se da vedação prevista no “caput”, deste artigo, as empresas que funcionam ou fornecem bens para a Zona de Processamento de Exportação do Ceará - ZPE, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém – CIPP e o Porto do Pecém. § 7º
  • Às instituições religiosas será permitido o atendimento individual para fins de assistência a fiéis;
  • Às organizações da sociedade civil será permitida a continuidade de ações que tenham por objetivo a entrega individualizada de suprimentos e outras ações emergenciais de assistência às pessoas e comunidades por elas atendidas.

Apoio

A diretora do Sindifit-CE, Sasha Reeves, avalia que o Governo não direcionou apoio para incluir o setor na primeira fase da retomada da economia e que as academias estão em uma situação grave por não receberem apoio estadual e federal.

"O Sindifit tem trabalhado ativamente para dialogar com o Governo e negociar o retorno das academias. O ofício enviado foi mais uma das tentativas. Precisamos, juntos, seguir nessa luta até obtermos uma resposta positiva”, finaliza Sasha.

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