Ex-esposa de Jô Soares se emociona em velório; corpo do apresentador é cremado em São Paulo

Jô morreu na madrugada dessa sexta (5). Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês

Escrito por Redação ,
flavia e jo
Legenda: Flávia e Jô foram casados por 15 anos.
Foto: Marcos Ribas

Amigos e familiares estiveram no velório do apresentador Jô Soares. Dentre os presentes na cerimônia íntima, esteve a ex-esposa de Jô, Flávia Pedras Soares. A mulher foi vista aos prantos no local e foi amparada por colegas.

O velório aconteceu em um espaço reservado, em São Paulo, na tarde dessa sexta-feira (5). Flávia e Jô foram casados por 15 anos. A relação teve fim em 1998, mas a amizade permaneceu.

Após a cerimônia, o corpo do apresentador foi cremado em Mauá, na Região Metropolitana de São Paulo. Jô morreu na madrugada da sexta (5), enquanto internado no Hospital Sírio-Libanês. 

DESPEDIDA

O anúncio público da morte foi feito por Flávia, nas redes sociais. A mulher agradeceu pelos momentos vividos ao lado de Jô e relembrou situações engraçadas que eles passaram juntos, enquanto casal.

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"Obrigada pelas risadas de dar asma, por nossas casas do meu jeito, pelas viagens aos lugares mais chiques e mequetrefes, pela quantidade de filmes, que você achava uma sorte eu não lembrar para ver de novo, e pela quantidade indecente de sorvete que a gente tomou assistindo, disse Flávia.

JÔ SOARES

Filho do paraibano Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares, José Eugênio Soares nasceu em 16 de janeiro de 1938 no Rio de Janeiro, onde ganhou fama como apresentador de televisão, humorista, escritor, ator e diretor. 

A estreia dele na TV ocorreu em 1958, quando participou do "Noite de gala". No mesmo ano passou a escrever para o "TV Mistério", que tinha no elenco Tônia Carreiro e Paulo Autran. Os programas eram exibidos na TV Rio, onde ele também esteve no "Noites Cariocas".

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O trabalho solo de Jô no teatro reuniu textos e performances com tom crítico e cômico, sempre em referência ao cotidiano do Brasil.

Os seus monólogos mais conhecidos foram “Ame um gordo antes que acabe” (1976), “Viva o gordo e abaixo o regime!” (1978), “Um gordoidão no país da inflação” (1983), “O gordo ao vivo” (1988), “Um gordo em concerto” (1994) – que ficou em cartaz por dois anos – e “Na mira do gordo” (2007).

Jô também dedicou-se à publicação de cinco livros, incluindo romances e até uma autobiografia. Entre as produções estão "O homem que matou Getúlio Vargas (1998), "Assassinatos na Academia Brasileira de Letras" (2005) e o "Xangô de Baker Street" (2011). 

 

 

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