Com doença rara e incurável, Céline Dion faz nova aparição pública; veja vídeo

Esta é a segunda aparição da cantora neste ano. Ela se mantém reclusa desde 2022, quando recebeu o diagnóstico de Síndrome da Pessoa Rígida

Escrito por Diário do Nordeste/Estadão Conteúdo ,
Céline Dion. Com doença rara e incurável, Céline Dion faz nova aparição pública; veja vídeo
Legenda: Última vez que a artista tinha sido vista pelo público foi em julho, quando se apresentou na abertura das Olimpíadas de Paris 2024
Foto: Shutterstock

A cantora Céline Dion fez uma rara aparição pública, nesta semana, ao marcar presença no evento City of Hope Spirit of Life Gala, onde falou sobre seu estado de saúde. Diagnosticada com Síndrome da Pessoa Rígida em 2022, a artista cancelou shows e se mantém longe dos holofotes.

Na ocasião, realizada na terça-feira (22), ela agradeceu à clínica em que faz o tratamento, mencionando que o local faz muitas pesquisas e proporciona novos métodos de combater a doença. "Eles prestam cuidados às pessoas em seu principal momento de necessidade, difícil e desafiador de suas vidas. Isso é muito importante. Ele nos dão esperança. E eu sei o quanto isso é importante", disse.

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Apesar de se tratar de uma situação desafiadora, a artista ainda disse que continua sendo uma pessoa esperançosa e positiva. "Sei que em nossas vidas maravilhosas, cheias de família, alegria e amor, também podemos passar por tremendos desafios, com grandes testes de fé e força. É uma alegria me reunir com todos nesta sala esta noite para fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar a espalhar este grande dom de esperança."

Desde o diagnóstico, Céline mantém uma vida reservada e longe dos holofotes. Essa foi a segunda aparição que a cantora fez. Em julho, ela se apresentou na abertura das Olimpíadas de Paris 2024. No evento, ela falou sobre isso: "Esta é a primeira vez que estou em um palco desde que estive na Torre Eiffel. E eu meio que sinto falta disso".

O que é Síndrome da Pessoa Rígida

Segundo o Instituto Nacional de Desordens Neurológicas dos Estados Unidos, a doença é uma condição neurológica rara e progressiva. Entre os sintomas, estão a rigidez dos músculos dos braços e das pernas, intensa sensibilidade auditiva e estresse emocional, que pode causar espasmos musculares. 

Com a evolução da síndrome, os pacientes podem desenvolver posturas anormais, geralmente curvadas. Algumas pessoas podem também perder a capacidade de andar e se movimentar. 

A perda dos reflexos pode gerar quedas constantes, aumentando os riscos de lesões. Além disso, a sensibilidade aos sons pode causar espasmos e tombos. 

A síndrome afeta duas vezes mais mulheres que homens. O diagnóstico definitivo é realizado com um exame de sangue que mede o nível de anticorpos descarboxilase de ácido glutâmico (GAD). 

A ciência, no entanto, não identificou a causa exata da condição. A hipótese é que seja gerada por uma resposta autoimune que deu errado, já que a doença pode estar associada a outras doenças autoimunes, como diabetes, vitiligo, anemia e alterações na tireoide. 

O diagnóstico pode ser confundido com a doença de Parkinson, esclerose múltipla e fibromialgia. O tratamento inclui o uso de medicamentos relaxantes musculares. Além disso, a terapia com imunoglobulina intravenosa pode reduzir a rigidez e a sensibilidade ao som. 

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