Três açudes estão sangrando no Ceará no início de 2023; veja quais

Apesar dos bons resultados, maioria dos reservatórios segue com volume baixo

Escrito por Redação ,
Legenda: Tijuquinha, em Baturité, começou a verter na última sexta-feira (20)
Foto: Divulgação/Cogerh

As chuvas que banham o Ceará desde o início de janeiro melhoram, pouco a pouco, os resultados no volume de água dos açudes cearenses, principais responsáveis pelo abastecimento da população.

Atualmente, há 3 açudes sangrando no estado, de acordo com o Portal Hidrológico da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).

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O primeiro foi o Germinal, em Pacoti, no dia 9 de janeiro. Depois, na sexta-feira (20), foi a vez do Tijuquinha, em Baturité. Pouco depois no mesmo dia, o açude Caldeirões, em Saboeiro, também atingiu 100% do seu volume total. 

Confira a capacidade de cada um:

  • Germinal: 2,10 milhões de metros cúbicos
  • Tijuquinha: 0,48 milhões de metros cúbicos
  • Caldeirões: 1,24 milhões de metros cúbicos

A quantidade destinada para atender aos usuários de água da região são decididas pela comissão gestora de cada açude e bacia hidrográfica.

Legenda: Açude Caldeirões, em Saboeiro, foi o mais recente a sangrar
Foto: Divulgação/Cogerh

Principais açudes

Além dos reservatórios vertendo, os açudes Aracoiaba (na mesma cidade), Muquém (Cariús) e Rosário (Lavras da Mangabeira) registram mais de 90% de sua capacidade total.

Enquanto a quadra chuvosa não inicia oficialmente, os principais açudes do Ceará estão com baixa capacidade armazenada.

O Castanhão, maior do Estado, tem atualmente 19,48% do total, segundo a Cogerh; o Orós, segundo maior, está com 43,36%; e o Banabuiú, na sequência, com 9,07%.

Além disso, 69 reservatórios têm volume inferior a 30%. Ao todo, 157 açudes são monitorados pela Companhia; juntos, eles estão com 30,9% da capacidade total.

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