Sete estudantes cearenses são premiados na 59ª Olimpíada Internacional de Química
A delegação brasileira contou ainda com a participação de quatro estudantes de São Paulo e um pernambucano
.jpeg?f=16x9&h=574&w=1020&$p$f$h$w=4b9b7cb)
Dos 15 estudantes que representaram o Brasil na 59ª Olimpíada Internacional de Química Mendeleev (IMChO-59) no último sábado (12), dez eram cearenses — e sete, dentre eles, conquistaram medalhas de bronze. A competição ocorreu na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, e contou com a participação de cerca de 200 alunos do ensino médio de 40 países.
Além dos cearenses, que estudam nas escolas particulares Ari de Sá, Farias Brito e Master, em Fortaleza, também representaram o País na olimpíada quatro estudantes de São Paulo e um de Pernambuco — um dos paulistas também foi medalhista. Todos foram selecionados em processo rigoroso da Olimpíada Nacional de Química.
A IMChO exige que os participantes tenham um alto nível de preparação em áreas como química orgânica, inorgânica, analítica, físico-química e ciências da vida. Para testar esses conhecimentos, são aplicadas duas provas teóricas e uma prática.
Nesta edição, foram distribuídas 113 medalhas de bronze, 57 de prata e 19 de ouro. Além disso, foram emitidos certificados e prestigiada uma pessoa com o prêmio acadêmico Valery Lunin, que inclui uma recompensa financeira pelo desempenho.
Veja também
Veja os nomes dos brasileiros premiados na 59ª IMChO
- Vinicius Queiroz Dias, cearense;
- Ian Barreto, cearense;
- João Lucas Santos Vieira, cearense;
- Arthur Barroso Uchoa, cearense;
- Cristian Levi de Souza Silveira, cearense;
- Luís Cláudio de Sá Cavalcante Generoso, cearense;
- Paulo Vinícius de Azevedo, cearense;
- Daniel Suda, paulista.
Veja também
Sobre a olimpíada
Pela primeira vez na história a IMChO-59 ocorreu no ocidente. A edição também contou com a participação inédita de várias delegações latino-americanas, dentre elas, as da Bolívia, de Honduras, do México, do Peru e da Venezuela.
A cerimônia de abertura ocorreu no Palácio das Mangabeiras, em BH, e reuniu autoridades nacionais e internacionais, além de representantes do grupo BRICS, diplomatas e acadêmicos.
"A Olimpíada Internacional de Química é um estímulo essencial para o desenvolvimento científico do país. Recebê-la no Brasil é motivo de orgulho, e ver tantos estudantes do Ceará entre os premiados é uma demonstração do potencial dos nossos jovens e do papel da educação pública", comentou a reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida.
Brasil na Olimpíada de Química
Em 2023, na edição ocorrida no Cazaquistão, a delegação brasileira conquistou uma medalha de prata e duas de bronze na competição. Já no ano passado, um estudante do País conseguiu obter uma medalha de bronze na China.