Governo do CE identifica 35 perfis com ameaças a escolas e lança cartilha; veja como denunciar

Estado reforça canais onde população pode comunicar situações de risco

Escrito por Renato Bezerra e Lucas Falconery ,
Reunião
Legenda: Reunião para alinhar protocolos de atendimentos e discutir estratégias contra ameaças a escolas foi realizada na manhã desta quinta-feira (13)
Foto: Lucas Falconery

As forças de segurança do Ceará monitoram 40 perfis responsáveis por publicar ameaças contra escolas. Do total, 35 pessoas por trás das postagens já foram identificadas, segundo informou nesta quinta-feira (13) o secretário de Segurança Pública do Estado, Samuel Elânio, após reunião para alinhar protocolos de atendimentos e discutir estratégias voltadas para essas ocorrências. 

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O número é quase o dobro do divulgado na quarta-feira (12), quando 18 perfis haviam sido identificados pela Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e pelo Departamento de Inteligência Policial (DIP) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE). 

"Todos os identificados já estão sendo encaminhados para a delegacia, muitas vezes menores de idade, que não oferecem potencial de risco, mas todos estão sendo trazidos para a delegacia para identificar o motivo da criação desses perfis", disse Samuel Elânio, sem atualizar o número de pessoas detidas. 

Durante a reunião, foi apresentada uma cartilha criada com o intuito de abordar orientações relacionadas ao assunto, com foco nos responsáveis por unidades de ensino, familiares de alunos e nos próprios estudantes. 

"É uma cartilha simplificada orientando diretores, professores e alunos como devem agir em situações que ofereçam riscos. Temos difundindo bastante nosso canal de denúncia, que seria o 181 e o telefone (85) 3101-0181, que é WhatsApp, garantindo nesses canais o anonimato, para que as pessoas façam uso e denunciem qualquer informação neste sentido", destaca o secretário. 

Ataques a escolas

Ataques a escolas, como os registrados nas últimas semanas no Brasil, são casos atípicos no Ceará. Especialistas veem o problema como complexo, mas há medida efetivas que podem ajudar a combater e prevenir novas ocorrências.

O enfrentamento envolve desde o eixo mais próximo, como iniciativas das gestões escolares, aos mais ampliados, como as responsabilidades das esferas de governo (municipal, estadual e federal) e a atuação das próprias famílias e comunidades.

Onde denunciar 

No País, para combater ameaças e também ataques, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com a organização não-governamental SaferNet Brasil, criou canal virtual para receber denúncias. Para acessar clique aqui.

A denúncia é anônima, e as informações enviadas serão analisadas pela equipe do Ciberlab da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Conforme o Governo Federal, centenas de agentes atuam de forma integrada no monitoramento de ameaças, dentre eles, chefes de delegacias de investigação, chefes de agências de inteligência (incluindo Polícias Militares e Civis estaduais) e policiais federais.

No Ceará, como já informado, os números para denúncias são o 181 e o WhatsApp (85) 3101-0181.

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