Ceará está entre os 10 estados com nota mil na redação do Enem; veja locais

Em todo o Brasil, apenas 12 candidatos alcançaram avaliação máxima na produção textual

(Atualizado às 15:21)
provas do enem
Legenda: Redação tem peso determinante para média de estudantes no Enem
Foto: Shutterstock

O Ceará foi um dos estados, além do Distrito Federal, com estudantes nota mil na Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. Ao todo, apenas 12 participantes do País foram avaliados com nota máxima no texto sobre os “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”. 

Os resultados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (13), em coletiva de imprensa do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os órgãos não informaram quem são os participantes nem a quais escolas eles pertencem.

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O desempenho dos candidatos no exame de 2024 representou uma queda em relação ao Enem de 2023. No Brasil, naquele ano, 60 deles alcançaram nota máxima na redação, entre os quais quatro cearenses. 

Já na última edição do Enem, dos 12 alunos nota mil na redação, apenas um é cearense, oriundo de uma instituição privada. A única nota máxima na produção textual de um aluno da rede pública foi conquistada em Minas Gerais.

Além do Ceará, os estados de Alagoas (1), Goiás (1), Maranhão (1), Minas Gerais (2), Pernambuco (1), Rio de Janeiro (2), Rio Grande do Norte (1) e São Paulo (1), além do Distrito Federal (1), registraram notas máximas.

Qual foi o tema da redação do Enem

Em 2024, os estudantes precisaram refletir e discorrer sobre os “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”, tema avaliado por educadores como rico, diverso e fundamental.

Duas leis federais, de 2003 e de 2008, determinam o ensino da História da África e da Cultura Afro-brasileira e indígena como obrigatório em todas as escolas públicas e privadas do País e do Ceará:

  • Lei nº 10.639, de 2003: institui a obrigatoriedade do ensino da História da África e da Cultura Afro-brasileira nas escolas públicas e privadas.
  • Lei nº 11.645, de 2008: incluiu o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena no currículo oficial das redes de ensino públicas e particulares.

Mas na prática a inclusão no currículo ainda não acontece, segundo professores, pesquisadores e um gestor ouvidos pelo Diário do Nordeste. Relembre na reportagem.

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