Já são 29 o número de casos confirmados de monkeypox no Ceará, sendo 25 deles em Fortaleza. Ao todo, 358 casos da doença foram notificados no Estado e 174 permanecem em investigação.
O balanço foi divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) nesta sexta-feira (19), junto com um conjunto de ações de monitoramento e controle da enfermidade, antes chamada de varíola dos macacos.
Além dos registros em Fortaleza, foi confirmado 1 caso em Caucaia, 1 em Jijoca de Jericoacoara, 1 em Russas e 1 em Sobral. Todos os pacientes são homens.
A maioria dos casos é em adultos jovens (16), na faixa etária de 30 a 39 anos. Outros 8 casos acometeram o público de 20 a 29 anos, 4 casos entre 40 e 49 anos, e um caso em um jovem de 18 anos, segundo a Sesa.
Ações de Monitoramento e Controle
Ainda na coletiva, a secretária executiva de vigilância em saúde da Sesa, Sarah Mendes, divulgou 10 ações de monitoramento e controle da monkeypox no Ceará.
Dentre elas, está a divulgação diária do cenário da doença no Estado por meio da plataforma Integrasus, o plano de contingência da doença, e a criação de um Comitê de Operações Especiais (COE). Confira as ações abaixo:
- Painel Cenário Monkeypox no Integrasus: atualizado diariamente às 15 horas;
- Plano de Contingência: documento contendo o que cada área da saúde deve fazer diante dos novos casos da doença;
- COE Monkeypox: criação do comitê formado por setores que se reúnem sistematicamente para definir ações e estratégias de prevenção e controle da doença;
- Telessaúde: canal de comunicação entre o profissional de saúde e a rede central, para dúvidas com um médico especialista diante de um caso da doença;
- Plantão Cievs: canal de comunicação entre profissionais da saúde e o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde para dúvidas relacionadas à vigilância;
- Boletim Semanal: divulgação semanal de boletim epidemiológico da monkeypox todas as sextas-feiras, a partir desta (19);
- Webinares sobre coleta de amostra e vigilância dos casos: realizado a cada 15 dias;
- Divulgação dos resultados dos exames de monkeypox no Saúde Digital;
- Articulação com a Organização Pan-Americana da Saúde para rastreamento de contatos: por meio do qual serão treinados profissionais da saúde a fim de interromper a cadeia de transmissão;
- Realização de cursos pela Escola de Saúde Pública do Ceará: para capacitar os profissionais quanto ao manejo dos pacientes, sejam suspeitos ou confirmados.