Museu da Fotografia Fortaleza lança o projeto para capacitar monitores no interior Ceará

Agentes culturais de Caucaia, Cedro, Guaramiranga, Itapajé, Orós e Sobral contarão com formação especializada na área fotográfica

Escrito por Redação ,
Primeiro dia do ciclo formativo em Sobral
Legenda: Primeiro dia do ciclo formativo em Sobral

Museu da Fotografia Fortaleza (MFF) escreve uma trajetória voltada à educação. Em quatro anos de atividade, o equipamento consolidou diferentes ações formativas da área fotográfica. Em 2021, esta missão de incentivar a arte chega a outras cidades do Ceará com o “Museu em Rede”. 

O intuito do projeto é beneficiar agentes culturais de Caucaia, Cedro, Guaramiranga, Itapajé, Orós e Sobral. Os participantes atendidos pela iniciativa contarão com formação especializada na área fotográfica. O objetivo é capacitar monitores em cada umas destas localidades.  

“Nossa ideia é criar uma rede, instruindo monitores locais”, explica o diretor do MFF, Sílvio Frota. O ciclo formativo abordará técnicas da fotografia, aspectos pedagógicos voltados para o trabalho com pessoas com deficiência e ações ligadas à arte educação. 

As atividades do projeto já começaram. Por meio de monitores formados e do material disponibilizado pelo MFF em cada cidade, os integrantes do “Museu em Rede” contam com aulas voltadas à “fotografia para dispositivos móveis”, “fotografia e empreendedorismo digital” e “fotografia e inclusão”. 

Esse conteúdo atende às novas demandas da área fotográfica. A tecnologia é outra ferramenta valiosa para os alunos. Em sala, será possível realizar uma visita ao Museu da Fotografia com o recurso da realidade virtual. 

Instituições amigas 

O MFF capacitará jovens que concluíram o ensino médio. As residências pedagógicas ainda incluem treinamento de sete dias em Fortaleza para conhecimento das ações. Ao todo, seis instituições parceiras apoiam o projeto.  

São elas Associação Catavento (Caucaia), Instituto Zuza Laureno (Cedro),  Amigos da Arte de Guaramiranga (Guaramiranga), Movimento de Valorização da Mulher (Itapajé), Fundação Raimundo Fagner (Orós) e Escola de Música de (Sobral). 

Instruir e contar com a parceria destes profissionais é estratégico, avalia Sílvio Frota. o projeto itinerante é uma oportunidade de levar formação para além da capital. “Nos ajudará a disseminar nessas cidades os conteúdos e conhecimentos desenvolvidos no Museu”, completa o diretor. 

Atualização na área 

Cada uma das áreas formativas conta aspectos únicos. Na oficina de “fotografia para dispositivos móveis”, a turma aprende temas como luz, enquadramento, pré e pós-produção fotográfica e leitura imagética.  

Com “fotografia e empreendedorismo digital”, é possível estudar teoria e prática em iluminação e dicas de como fotografar objetos, roupas, alimentos e bijuterias. São técnicas importantes para impulsionar o comércio local nas redes sociais. 

Em “fotografia e inclusão”, o objetivo é instrumentalizar a equipe do educativo do museu com conceitos e técnicas empregados na elaboração de audiodescrição para obras de arte bidimensionais. Com esta ferramenta, os elementos visuais são descritos para torná-los acessíveis a pessoas com deficiência visual.