Entenda o que é 'monocórdica', termo usado por jornal francês para criticar Fernanda Torres
O vocábulo foi utilizado por Jacques Mandelbaum, crítico de cinema, que avaliou negativamente toda a produção de Walter Salles
O sucesso de “Ainda Estou Aqui” no circuito internacional não foi o suficiente para livrar o filme da avaliação desfavorável do jornal francês Le Monde. Jacques Mandelbaum, crítico de cinema, avaliou que produção de Walter Salles peca pela “concentração melodramática” ao centrar o ponto de vista na figura de Eunice Paiva, a personagem da brasileira. Ao falar da atuação de Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro 2025, Mandelbaum utilizou o vocábulo “monocórdica”. No Brasil, o uso da palavra causou indignação nas redes.
O termo “monocórdica” cresceu nas buscas do Google na terça-feira (14). A palavra advém do mundo da música, sendo utilizada para designar instrumentos que possuem apenas uma corda. Quando não usado em seu sentido literal, transformando-se em uma expressão não elogiosa, "monocórdico" quer dizer que algo é enfadonho e monótono.
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Logo, os fãs da atuação de Fernanda Torres foram ao X (antigo Twitter) para exaltar a atriz. "Monocórdica é sacanagem, a mulher trouxe tantas camadas na atuação dela que chega arrepia", escreveu um internauta.
Os brasileiros também especularam uma questão envolvendo o longa-metragem francês "Emilia Pérez", concorrente direto de "Ainda Estou Aqui" na disputa por uma vaga na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar. Entre os fãs do filme brasileiro, há quem enxergue na avaliação publicada pelo jornal uma tentativa deliberada de enfraquecer as chances de "Ainda Estou Aqui" na corrida pela indicação, beneficiando, assim, o longa francês.
"Le Monde, jornal francês, entra no modo desespero com a possibilidade de um filme verdadeiramente latino-americano DERROTAR no Oscar o filme francês, que estereotipa latino-americanos, Emilia Perez", disse um usuário do X.
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