Assalto ao Banco Central na Netflix: crime realizado em Fortaleza ganha série documental

Produção nacional tem data de estreia prevista para 16 de março na plataforma de streaming

Escrito por Redação ,
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Legenda: Retirar apenas notas de R$ 50 reais que já haviam circulado no mercado foi uma estratégia dos assaltantes para impossibilitar rastreamento de lote
Foto: Netflix/Divulgação

Desde que virou notícia, há quase 17 anos, o assalto ao Banco Central, em Fortaleza, foi associado à narrativa de um filme. É tanto que, em 2011, realmente ganhou um roteiro de Rene Belmonte, com direção de Marcos Paulo, e agora será novamente destrinchado em uma série documental, com estreia prevista para o dia 16 de março, na Netflix. 

A produção “3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central" revisitará, em três episódios de 50 minutos cada, os detalhes do crime que impressionou o País pelos detalhes. Foram mais de R$160 milhões de reais - cerca de 3,5 toneladas de dinheiro vivo - roubados após a escavação de um túnel de 80 metros de comprimento até o cofre.

A partir da casa de nº 1071, na rua 25 de Março, os assaltantes atravessaram por debaixo a Avenida Dom Manuel, perfuraram uma laje de concreto de 1,1 metros de espessura e fizeram um buraco de 75 centímetros de diâmetro para ter acesso ao Caixa-Forte. 

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Legenda: O crime entrou para a história como um dos maiores roubos a banco do País
Foto: Netflix/Divulgação

Mas, apesar de todo este planejamento, alguns rastros foram deixados pela quadrilha liderada por nomes como Antônio Jussivan Alves dos Santos, o "Alemão"; Luís Fernando Ribeiro, o Fernandinho, e Davi Salviano da Silva, o 'Véi Davi'.

Os bastidores dessa empreitada e a “Operação Toupeira”, investigação de cinco anos que se sucedeu à descoberta do crime, serão apresentados por meio de uma coleção de imagens de arquivo e depoimentos inéditos com os policiais e criminosos envolvidos.

Legenda: Imagens da série “3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central"
Foto: Netflix/Divulgação

As extorsões, sequestros e assassinatos subsequentes, que levaram os próprios assaltantes a considerarem aquele dinheiro maldito, também ganham uma lente de aumento na série, que tem direção e roteiro de Daniel Billio, direção geral de Rodrigo Astiz e trabalho de pesquisa comandado por Claudia Belfort.

Esta produção está entre os conteúdos locais inéditos e produzidos com exclusividade para a Netflix dentro do projeto “Mais Brasil na Tela”.

 
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