Caso Henry Borel: crime contra criança vira documentário ‘A Marca da Maldade’
Menino de 4 anos morreu em 8 de março de 2021
Em 2021, o caso do assassinato do menino Henry Borel, de 4 anos, ganhou repercussão nacional, tendo a mãe dele, Monique Medeiros, e o padrasto Jairo Souza Santos Júnior, o ex-vereador Dr. Jairinho, como principais suspeitos. Agora, essa história será contada no documentário ‘A Marca da Maldade’.
Dividida em quatro episódios, a produção mostra detalhes das investigações que apontam que Henry morreu após agressões do padrasto e pela omissão da mãe, após sofrer, pelo menos, 23 lesões por 'ação violenta' em 8 de março de 2021, no Rio de Janeiro, segundo laudo da perícia.
Conforme divulgado pela Veja, o documentário tem como fonte mais de 4 mil arquivos de fotos, documentos e vídeos do acervo pessoal do pai do menino, Leniel Borel de Almeida. Além disso, o material conta com 23 entrevistas, advogados, familiares da vítima, parentes dos acusados, médicos e promotores.
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Os episódios da série documental “Caso Henry Borel: a Marca da Maldade” serão lançados semanalmente a partir desta segunda-feira (14), às 22h, no canal ‘VEJA+’, disponível na Samsung TV Plus e LG Channels.
Mãe e padrasto continuam presos
A prisão preventiva de Monique Medeiros e Jairinho foi determinada poucos dias após a morte do menino. Ambos seguem detidos, mas ainda não foram julgados.
Em 2022, a mãe do menino chegou a deixar o presídio, mas voltou a ser presa por descumprir medidas cautelares.
Jairinho é réu por homicídio triplamente qualificado e tortura contra a criança, além de coação de testemunhas.
Já Monique é acusada de homicídio triplamente qualificado na forma omissiva, tortura omissiva e falsificação ideológica.
Relembre o caso
O menino Henry Borel, de 4 anos, morreu no dia 8 de março de 2021 no bairro Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio, ele foi vítima de torturas realizadas pelo ex-vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) e pela mãe do menino, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva.
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Henry passou o fim de semana com o pai, Leniel Borel de Almeida, e, na noite anterior à morte, no dia 7 de março, foi deixado na casa da mãe.