Caso Henry Borel: Jairinho tem pedido de habeas corpus negado pelo STF

O ex-vereador é acusado de matar o menino de 4 anos em 2021

Escrito por Redação ,
dr jairinho em interrogatório
Legenda: Jairinho disse que nunca encostou em Henry e relatou que o levou para o hospital prontamente quando o viu passando mal
Foto: Divulgação/Brunno Dantas e Felipe Cavalcanti/TJRJ

Jairo de Souza Santos Junior, o dr. Jairinho, acusado de matar o menino Henry Borel em 2021, teve pedido de habeas corpus negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (25). O ministro Gilmar Mendes rejeitou a solicitação em uma decisão monocrática. 

"Há notícias de anterior coação de testemunhas pelos acusados, que as teriam forçado a mentir e/ou omitir acerca de aspectos relevantes à elucidação do caso, quando foram prestar declarações em sede inquisitorial", declarou Mendes. As informações são do O Globo. 

O pedido foi feito pelo pai do ex-vereador, o deputado Coronel Jairo. Os advogados alegaram na petição que Jairinho deveria ser solto pois sua ex-companheira Monique Medeiros, mãe de Henry, ganhou liberdade em 2022. Ela também é acusada da morte do menino.

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Monique Medeiros

A mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, deixou o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, no início do dia 29 de agosto do ano passado. 

Monique cumpria pena pela morte do filho, ocorrida em 2021, mas teve a revogação da prisão decretada pelo ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

CASO HENRY BOREL 

Henry Borel morreu no dia 8 de março de 2021. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio, ele foi vítima de torturas realizadas pelo ex-vereador Dr. Jairinho e pela mãe do menino, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva.

Henry passou o fim de semana com o pai, Leniel Borel de Almeida, e, na noite anterior à morte, no dia 7 de março, foi deixado na casa da mãe.

 As investigações apontam que a criança morreu após agressões do padrasto e pela omissão da mãe. Henry sofreu, pelo menos, 23 lesões por 'ação violenta' no dia de sua morte, segundo laudo divulgado. 

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