Moraes autoriza que Bolsonaro deixe prisão domiciliar para realizar exames em hospital
Moraes aceitou pedido feito pelos advogados para que o ex-presidente compareça ao Hospital DF Star
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a deixar a prisão domiciliar e realizar exames médicos no próximo sábado (16), em Brasília.
Moraes aceitou pedido feito pelos advogados para que o ex-presidente compareça ao Hospital DF Star e permaneça no local pelo período de seis a oito horas. Pela decisão, Bolsonaro deverá enviar, no prazo de 48 horas, o atestado de comparecimento, que deverá conter os procedimentos realizados e os horários do atendimento.
Segundo a defesa, Bolsonaro tem apresentado quadro de refluxo e soluços refratários. O ex-presidente vai passar por exames de sangue, urina, endoscopia, tomografia computadorizada, ultrassonografia e ecocardiograma.
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COMO DEVE FUNCIONAR
Durante o período em que estiver fora de casa, Bolsonaro continuará sendo monitorando por tornozeleira eletrônica.
O ministro determinou que a Secretaria Administração Penitenciária do Distrito Federal faça o acompanhamento do deslocamento. O órgão é responsável pelo monitoramento eletrônico do equipamento.
PEDIDO DE BOLSONARO
Na manhã desta terça-feira (12), o ex-presidente pediu uma autorização ao ministro Alexandre de Moraes para realizar exames médicos em um hospital particular em Brasília enquanto está cumprindo prisão preventiva. As informações são do jornal O Globo.
O ex-mandatário está preso em domicílio desde o dia 4 de agosto, após decisão de Moraes. Ele é investigado por suposta participação na tentativa de golpe de estado no dia 8 de janeiro de 2023.
A defesa de Bolsonaro comunicou ao STF que o médico do ex-presidente solicitou a realização de nove procedimentos para reavaliar o seu estado de saúde, a exemplo de coleta de sangue e urina, endoscopia e ultrassonografia de próstata.
"A solicitação decorre do seguimento de tratamento medicamentoso em curso, da necessidade de reavaliação dos sintomas de refluxo e soluços refratários, bem como da verificação das condições atuais de saúde", alega a defesa de Bolsonaro.