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'Isso não pode ser admitido', diz Motta ao criticar conduta de Eduardo Bolsonaro nos EUA

A pauta de anistia a Bolsonaro e os envolvidos na tentativa de golpe no 8 de janeiro tem ganhado espaço entre os parlamentares brasileiros

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 18:55)
Imagem de Hugo Motta sentado em matéria sobre crítica a conduta de Eduardo Bolsonaro nos EUA
Legenda: No início do mês, foi realizada uma obstrução e protestos por parlamentares da oposição na Câmara dos Deputados
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), durante entrevista à revista Veja, nesta segunda-feira (11), criticou as ações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) em desfavor do Brasil.

Segundo o dirigente, o parlamentar, que está nos Estado Unidos, tem militado contra o País ao trazer danos à economia com seus planos para defender seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Temos uma posição contrária a esse tipo de comportamento. Nós temos de defender nosso país, e eu penso que Eduardo Bolsonaro poderia estar defendendo politicamente algo que ele acredita, defendendo a inocência do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas nunca atentando contra o país. Ninguém pode concordar em ter seu país sendo prejudicado pela atitude de um parlamentar”, declarou Motta.

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INTERFERÊNCIA

A pauta de anistia a Bolsonaro e os envolvidos na tentativa de golpe no 8 de janeiro tem ganhado espaço entre os parlamentares brasileiros. No início do mês, foi realizada uma obstrução e protestos por parlamentares da oposição na Câmara dos Deputados.

O ato foi realizado contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Eles também querem que seja pautada a anistia geral e irrestrita aos condenados por tentativa de golpe de Estado no julgamento da trama golpista, assim como o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Motta criticou a ação dos políticos e disse que a obstrução dos trabalhos não faz bem a esta casa. 

“A oposição tem todo o direito de se manifestar, de expressar sua vontade. Mas tudo isso tem que ser feito obedecendo o nosso regimento e a nossa Constituição. Não vamos permitir que atos como esse possam ser maiores que o Plenário e do que a vontade dessa Casa”, disse Motta.

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