Terceiro posto é autuado em Fortaleza por vender gasolina com porcentagem irregular de etanol

O estabelecimento fica localizado no bairro Conjunto José Walter

Escrito por Redação ,
Posto no bairro José Walter
Legenda: O posto foi parcialmente interditado nesta quinta-feira (1º)
Foto: Reprodução/Google Street View

O posto Santo Expedito, no bairro José Walter, em Fortaleza, foi autuado na quinta-feira (1º) por comercializar gasolina com 31% de etanol, quando a legislação determina que seja 27% (com tolerância de 1% para mais ou para menos).

A informação foi repassada ao Diário do Nordeste nesta sexta-feira (2) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), responsável pela autuação. 

Foram interditados ainda três bicos e um tanque de armazenamento de combustível em que foram constatadas as irregularidades.

"Trata-se de posto da mesma rede dos dois postos flagrados no último final de semana comercializando etanol como se fosse gasolina comum. Esses outros dois postos também tinham sido autuados e tiveram interditados os bicos através dos quais se comercializava etanol como se fosse gasolina", ressaltou a ANP. 

Em nota, o Sindipostos-CE afirmou que essas adulterações não são comuns no Ceará. "A fiscalização dos órgãos governamentais é bastante séria e severa para proteger o bom comerciante, punir os que tentam infringir a lei e, principalmente, zelar pelos consumidores para que não sejam enganados", concluiu a nota.

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Flagrantes anteriores

O primeiro caso deflagrado foi em um posto Ipiranga, na esquina das ruas Ildefonso Albano e Padre Valdevino. Já o segundo, fica localizado na avenida Monsenhor Salazar, no bairro São João do Tauape. 

As ações também são parte da Operação Verão, que ocorre em estabelecimentos regulados pela ANP, localizados em rodovias e cidades turísticas. 

Ainda conforme a agência, os postos autuados passarão por processo administrativo, tendo o direito à defesa. Se a infração for confirmada, após a conclusão do processo, os estabelecimentos recebem multa de até R$ 5 milhões, perdimento de produtos, suspensão de funcionamento e revogação da autorização, em casos de reincidência.

 

 

 

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