Shein anuncia coleção nacional de roupas plus size, fitness e lingerie; saiba mais

Em abril desse ano, a empresa divulgou que faria um investimento de R$ 750 milhões no Brasil, até 2026

Escrito por Redação ,
Shein lança coleção nacional de roupas plus size, fitness e lingerie
Legenda: Coleção faz parte do plano de nacionalização da empresa
Foto: Shutterstock

A Shein anunciou uma coleção nacional de roupas plus size, fitness e lingerie, nesta quinta-feira (19). Os preços dos produtos variam entre R$ 7 (calcinha) e R$ 200 (jaqueta puffer). A iniciativa marca um processo de expansão da varejista asiática no Brasil.

Em abril desse ano, a empresa divulgou que faria um investimento de R$ 750 milhões no Brasil, até 2026. O plano da companhia é ter, ao final dos próximos três anos, 85% das vendas locais originada de produtos brasileiros, sendo eles, de produção própria ou de revendedores nacionais. 

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Como encontrar as peças: 

  • Acesse o site ou aplicativo da Shein;
  • Selecione a categoria "envio nacional";
  • Acesse a subcategoria "novidades". 

"São peças produzidas a partir da análise do corpo da mulher brasileira, tendo como referência a tabela da ABNT [Associação Brasileira de Normas Técnicas] e os produtos importados mais vendidos na nossa plataforma, o que deu origem a uma tabela exclusiva de medidas", disse Fabiana Magalhães, diretora de produção local da Shein no Brasil, à imprensa, nessa quarta-feira, em São Paulo. 

No planejamento da varejista asiática, está o plano de englobar 2 mil confecções até o fim de 2026, período em que a empresa prometeu gerar 100 mil empregos indiretos. Segundo noticiado pelo jornal Folha de São Paulo, até agora, foram fechados acordos com 336 fábricas em 12 estados, de diferentes regiões do país. 

Plano de nacionalização pode derrubar C&A, aponta BTG 

Nestes seis meses do plano de nacionalização, a Shein informou que já foram produzidos mais de 4 mil modelos no Brasil. Das 336 fábricas que já fecharam acordo com a marca, 213 já estão operando com a varejista. 

Segundo Fabiana, em conversa com a Folha de São Paulo, os problemas encontrados no Brasil estão nas confecções que não cumprem com o prazo estipulado pela Shein. De acordo com ela, "as empresas querem trabalhar nos prazos que elas adotam com os magazines, mas isso não nos atende".

A empresa produz sob a demanda sem desperdícios e com estoque mínimo, ou seja, são produzidos pequenos lotes por itens, e conforme as pessoas vão comprando, o produto que mais for procurado, será fabricado em lotes maiores. 

Conforme o bando de investimentos BTG, somente no ano passado a Shein faturou no Brasil R$ 7 bilhões, salto de R$ 2 bilhões registrados em 2021. Número que superou a Marisa, e fechou o ano bem próximo do faturamento da C&A (8,6 bilhões). 

A Renner foi a única varejista brasileira que continuou sendo líder com folga, com uma receita bruta de R$ 15,9 bilhões em 2022. 

"Mas se a Shein tiver mantido o mesmo ritmo de expansão este ano, a empresa já ultrapassou a C&A", afirmou analista de consumo e varejo do BTG Pactual, Luiz Guanais. 

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