Puxada por habitação e transportes, inflação de Fortaleza é a maior do Brasil em maio
Com alta de 1,41% no mês passado, a capital cearense superou todas as cidades analisadas pelo IBGE
Fortaleza apresentou a maior inflação do Brasil em maio, superando, também, a média nacional segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O levantamento foi publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (9).
A capital cearense registrou um índice de 1,41% para a alta média de preços no mês passado, enquanto o Brasil teve inflação de 0,47%. Além disso, apenas Fortaleza e Salvador (1,29%) apresentaram uma elevação acima do patamar de 1%. O terceiro lugar do ranking das cidades analisadas pelo IBGE ficou com Aracaju (0,74%).
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Veja a lista
- Fortaleza: 1,41%
- Salvador: 1,29%
- Aracaju: 0,74%
- Rio de Janeiro: 0,56%
- Recife: 0,55%
- Brasil e Porto Alegre: 0,47%
- Curitiba: 0,38%
- Goiânia: 0,37%
- Belém: 0,36%
- São Paulo: 0,35%
- Brasília: 0,31%
- São Luís: 0,28%
- Belo Horizonte e Campo Grande: 0,27%
- Rio Branco: 0,21%
- Grande Vitória: -0,08%
Segmentos com maiores altas
Em Fortaleza, a inflação foi puxada pelo setor de transportes, que registrou alta de 2,20%, e habitação (2,59%). Os segmentos de destaque, no quesito de mobilidade, foram as passagens áreas (17,64%), os combustíveis (2,51%) e os transportes por aplicativo (2,34%).
Na habitação, o cimento (3,89%), a energia elétrica residencial (6,97%) e a tinta (2,35%) foram os itens com alta significativa.
Mas os segmentos de alimentação e bebidas (1,14%), comunicação (1,3%), e vestuário (1,04%) também apresentaram altas acima do patamar de 1%.
Veja a lista:
- Alimentação e bebidas - 1,14%
- Habitação - 2,59%
- Artigos de residência - 0,20%
- Vestuário 1,04%
- Transportes - 2,20%
- Saúde e cuidados pessoais - 0,92%
- Educação - 0,02%
- Comunicação - 1,30%
- Despesas pessoais - 0,43%
Resultado nacional
Considerando a média nacional, o resultado foi puxado pelo setor de vestuário, que teve alta de 2,11%. O IPCA ainda indicou altas para os setores de transportes (1,34%), saúde e cuidados pessoais (1,01%), comunicação (0,72%) artigos de residência (0,66%), despesas pessoais (0,52%), alimentação e bebidas (0,48%), e educação (0,04%).
O setor de habitação foi o único que apresentou queda média dos preços, com recuo de 1,70% em maio.