Óleo de soja, arroz, picanha e mais: quais são os 10 vilões da inflação em Fortaleza
Alimentos catapultaram a alta do índice de preços, que acumula variação de 6,55% em 12 meses até fevereiro
Garantir o consumo de alguns alimentos ficou expressivamente mais difícil ao longo de 2020. Durante o ano, fatores como aumento da demanda interna e avanço das exportações contribuíram para que produtos como o óleo de soja e o arroz chegassem a ser limitados nas prateleiras de supermercados.
Lista: os itens que ficaram mais caros
- Óleo de Soja: 99,43%
- Arroz: 77,4%
- Cebola: 75,98%
- Feijão fradinho: 65,3%
- Revestimento de piso e parede: 40,14%
- Picanha: 32,54%
- Patinho: 31,84%
- Linguiça: 31,66%
- Contrafilé: 31,5%
- Costela: 29,73%
Dos dez produtos que apresentaram os maiores índices em 12 meses, nove são do grupo Alimentação e Bebidas, que tem o maior peso (24,4%) na composição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Veja também
Nos últimos 12 meses, o grupo Alimentação e Bebidas subiu 16,06% em Fortaleza, de acordo com o IBGE.
O que ficou mais barato
O tomate já foi vilão outrora, mas nos últimos 12 meses foi o item com maior deflação da cesta de produtos e serviços que integram a inflação de Fortaleza. O fruto apresentou deflação de 30,38%. Confira as dez principais quedas na lista abaixo:
- Tomate: -30,38%
- Transporte por aplicativo: -25,25%
- Passagem aérea: -18,95%
- Móvel infantil: -11,37%
- Ônibus interestadual: -9,87%
- Goiaba: -9,7%
- Seguro voluntário de veículo: -7,78%
- Brinquedo: 7,50%
- Móvel para sala: -6,02%
- Banana-prata: -5,83%
Inflação em fevereiro
No segundo mês de 2021, Fortaleza apresentou a maior inflação para um mês de fevereiro desde 2003. O índice chegou a 1,48%, maior entre todas as regiões metropolitanas do País pesquisadas para a composição do IPCA. No ano (janeiro e fevereiro), Fortaleza já acumula alta de 1,85% - também o maior do País. Em 12 meses, o índice chega a 6,55%.