Desemprego cai a 9,1%, e Brasil chega a recorde de trabalhadores informais
Dados são da Pnad Contínua, desenvolvida pelo IBGE
A taxa de desemprego no trimestre de maio a junho ficou em 9,1%, conforme apontam os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número mostra queda em relação ao trimestre anterior, o que seria puxado pelo crescimento da parcela de pessoas sem carteira assinada no setor privado. Ao todo, são 13,1 milhões de pessoas, um recorde da série histórica.
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Segundo o IBGE, dois grupos de atividades tiveram o maior número de novos profissionais. Um deles foi o de 'Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas', que empregou mais de 692 mil pessoas. O outro é o de 'Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais', com 648 mil pessoas.
Os dados também apontam que nenhum dos grupos teve queda. Apesar disso, o setor de 'Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura' não teve crescimento na população ocupada.
Em alta, o rendimento médio subiu pela primeira vez em dois anos, com R$ 2.693 no trimestre. O crescimento teria sido influenciado por um aumento no rendimento de empregadores, militares e funcionários públicos estatutários.
Contratos na CLT
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, apontaram 218,9 mil vagas em junho em todo o Brasil. A pesquisa diz respeito apenas a contratos na CLT.
Enquanto isso, a Pnad do IBGE compreende o mercado de trabalho informal, baseando o levantamento em uma entrevista que questiona determinada amostra da população sobre a situação de trabalho.