De planos de saúde à conta de luz, o que deve ficar mais caro e mais barato em 2021

O cenário econômico do próximo ano ainda carrega muitos fardos de 2020, com contas mais caras para os consumidores. Há algumas, porém, que devem ficar um pouco mais baratas

Escrito por Redação ,
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Legenda: Entre os pontos que deverão ficar mais baratos em 2021, o IPVA terá uma redução média de 4,95% no tributo cobrado segundo a Sefaz
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ano de 2021 deverá começar com um cenário econômico carregado, com aumento de preço de vários produtos e serviços e reduzindo o poder de compra da população. Para ajudar o leitor a acompanhar a dinâmica do mercado, separamos o que deverá ficar mais caro e o que deve ficar mais barato no próximo ano. Confira:

Contas de água

A partir do dia 29 de janeiro, as contas de água e esgoto terão um reajuste de 12,25%, segundo anunciou a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) na última quarta-feira (30). 

Com a alteração, a tarifa média dos serviços da Cagece passará de R$ 4,11 a R$ 4,61 por metro cúbico (m³) a partir de 29 de janeiro.

Planos de saúde

Com reajustes barrados em 2020 por conta da pandemia de covid-19, os planos de saúde vão ficar mais caros em 2021. A Agência Nacional de Saúde (ANS) determinou que os beneficiários deverão pagar retroativamente o reajuste suspenso em 2020 devido à pandemia da Covid-19 .

O percentual máximo de reajuste dos planos individuais ou familiares contratados a partir de janeiro de 1999, ou adaptados à Lei nº 9.656/98, ficou estabelecido em 8,14% e é válido para o período de maio de 2020 a abril de 2021.

Dessa forma, além da mensalidade já reajustada, os boletos ainda trazem a cobrança dos valores que deixaram de ser pagos este ano, parcelados em 12 vezes, ou seja, até o fim de 2021.

Gasolina 

Na última segunda-feira (28), a Petrobras anunciou que decidiu aumentar em 5% o preço da gasolina nas refinarias. Já o diesel teve um aumento de 4%. 

A avaliação do mercado é que, com a queda no preço do petróleo no mercado internacional, os combustíveis devam fechar o ano em baixa, mas que tenham novos aumentos no próximo ano com a retomada da atividade econômica e o controle da pandemia.

Vale ressaltar que a Petrobras vem seguindo o modelo internacional de atualização dos preços da gasolina desde 2016, aplicando reajustes de forma diária, observando as variações do produto e do câmbio. 

Energia

A partir de janeiro, a conta de luz terá o adicional da bandeira amarela, anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia (23). 

Com a decisão, será cobrado um adicional de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos

Multas

A partir do próximo ano, segundo anúncio do governador Camilo Santana, o valor das multas de trânsito no Estado deverá ter um reajuste de 4,31%

Apesar de apresentar um valor de alta, o reajuste será menor que os 24% previstos pelo Governo do Estado durante o último ano.

IPVA 

A Secretaria da Fazenda do Estado já confirmou que o preço médio do valor do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) ficará mais barato (4,95%) no próximo ano

Apesar da variação negativa, o órgão ainda espera uma elevação da arrecadação pela redução da inadimplência do contribuinte, aumento de vendas de veículos novos, além de outros fatores.

Alimentos

Mais afetados pela alta demanda durante a pandemia de coronavírus em 2020, os preços dos alimentos deverão dar uma trégua a partir do segundo trimestre de 2021, quando deve ser liberado no mercado a nova safra de grãos.

Muito pressionados pelo dólar e pelo mercado externo, o preço dos alimentos no Brasil registrou uma inflação acumulada em 12 meses até novembro de 2020 uma alta de 4,3%. 

Aposentadoria

Aposentados e pensionistas do INSS deverão receber um reajuste de 4,11% nos benefícios no próximo ano. A mudança faz parte do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) aprovado no Congresso Nacional no último dia 16 de dezembro. 

O índice de reajuste corresponde à previsão do INPC (Índice de Preços ao Consumidor) em 2020. Contudo, o reajuste final só será definido no início do próximo ano, após a consolidação do INPC e IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). 

Salário mínimo 

Nesta quinta-feira (31), o Governo Federal Publicou no Diário Oficial da União (DOU) uma medida provisória que fixa o salário mínimo em R$ 1.099,55 a partir do primeiro dia de 2021

Com isso, o piso nacional de rendimentos por trabalho termina 2020 com uma alta de 5,22%. O piso atual é de R$ 1.045.

 

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