Quais as atualizações do caso P. Diddy? Advogados do rapper fecham acordo de sigilo com promotores
Segundo a defesa, vazamentos de informações têm acontecido para prejudicar a reputação do artista
Os advogados do rapper Sean "Diddy" Combs, o P. Diddy, conseguiram na Justiça que as investigações por abuso sexual e extorsão contra o produtor musical sejam feitas em sigilo com os promotores antes do júri, que acontece em maio de 2025. Segundo a defesa, os vazamentos de informações têm acontecido visando "desestabilizar o tribunal" e "manchar a reputação de Sr. Combs antes do julgamento".
No pedido judicial, destacaram ainda que a busca e apreensão realizada na casa do artista foi "realizada intencionalmente, para maximizar a exposição da mídia".
Os policiais teriam usado força excessiva contra os filhos de Diddy. O rapper está presto desde 16 de setembro, no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn, em Nova York, uma prisão conhecida como 'inferno na terra".
Diddy é alvo de ao menos 120 acusações de estupro e abuso sexual, conforme informações de um advogado de Houston, no estado norte-americano do Texas. Uma delas diz respeito ao estupro de um garoto de somente 9 anos.
Do número elevado, o advogado conta que ao menos 25 eram menores de idade na época dos supostos abusos, que teriam ocorrido entre 1991 e 2024. "O maior segredo da indústria do entretenimento, que, na verdade, não era segredo nenhum, enfim foi revelado ao mundo. O muro do silêncio agora foi quebrado", pontuou o advogado Buzbee.
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Rotina na prisão
Segundo o advogado Marc Agnifilo, a rotina de Diddy é "muito difícil" na prisão, apesar de ele ter permissão de receber visitas, como sua mãe Janice Combs e suas filhas gêmeas, D'Lila e Jessie. Ele possui outros cinco outros que ainda não o visitaram.
A rotina dele no centro de detenção começa às 6h com cereal, frutas, torradas e um bolo. O almoço é geralmente às 11h, com uma proteína com massa ou salada. Já o jantar, é servido após às 16h.