Conheça a Turmalina Paraíba, pedra preciosa entre as mais caras do mundo destaque em 'Rancho Fundo'

Sua descoberta remonta ao início dos anos 1980, no município de Salgadinho,  sertão da Paraíba

Escrito por Redação ,
Turmalina Paraíba, pedra preciosa entre as mais caras do mundo destaque em Rancho Fundo
Legenda: De natureza rara, há apenas cinco minas que produzem a Turmalina no mundo
Foto: Divulgação/TV Globo

Na novela das 18h da Globo, "Rancho Fundo", a personagem Zefa Leonel (Andrea Beltrão) está prestes a encontrar uma pedra preciosa chamada de Turmalina Paraíba. Ela sobreviveu a um desabamento de uma gruta, nesta segunda-feira (29), mas este será um mal que virá para o bem. A matriarca sairá viva do acidente e com o exemplar valioso nas mãos.   

Curiosamente, de acordo com o gshow, a Turmalina Paraíba é umas das pedras preciosas mais caras do mundo. Sua descoberta remonta ao início dos anos 1980, no município de Salgadinho, sertão da Paraíba. Na época, sua cor nunca antes vista movimentou o mercado de joias. 

De natureza rara, há apenas cinco minas que produzem a Turmalina no mundo. Três delas estão no Brasil, entre os estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte, e duas na África, especificamente na Nigéria e em Moçambique. Atualmente, porém, a maioria das minas no Brasil está exaurida. A única ainda em operação fica no município de Parelhas, no Rio Grande do Norte.

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Outra curiosidade é que as Turmalinas encontradas na África, em geral, apresentam qualidade inferior às do Nordeste brasileiro. Reconhecidas por laboratórios internacionais, como o Gemological Institute of America e o Swiss Gemmological Institute, o quilate da Turmalina nacional (0,2 gramas) pode valer milhões, dependendo da qualidade da pedra.   Assim, por exemplo, um pingente, brinco ou anel de ouro cravejado com Turmalina Paraíba pode atingir valores superiores a US$ 600.000 (equivalente a R$ 3 milhões). 

A Turmalina Paraíba pertence ao  subgrupo elbaíta, e destaca-se pela cor azul néon (podendo variar para verde ou lilás néon). De acordo com a Super Interessante de fevereiro de 2023, a variação de tonalidade entre os exemplares normalmente depende de elementos químicos denominados cromóforos. Altas concentrações (acima de 2%) de cobre são responsáveis pela sua cor azul peculiar. 

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