Cássia Kis diz sofrer assédio moral e 'perdoa' colegas que a criticam por posições políticas
A artista ainda negou ser homofóbica e disse que a a "pressão sobre ela ganhou contornos policiais"
A atriz Cássia Kis escreveu um "manifesto" sobre as críticas que vem recebendo por participar de manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro. Presente em atos após o resultado do segundo turno das eleições, quando Lula foi eleito, a artista afirmou que passou a sofrer assédio moral e disse que "perdoa" colegas que a condenaram.
"Quem escreve estas linhas não é a Cássia protagonista de novelas da TV, mas a Cássia que assumiu o protagonismo da sua própria vida, com serenidade, após reencontrar na fé católica o barro de que é feita", pontua a atriz, em texto publicado pela Folha de S. Paulo no último sábado (12).
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Cássia afirma ainda que não foi em busca de confrontos, "mas também, na minha idade e com as minhas cicatrizes, não quis parecer o que não sou. Simples assim".
"Dizem que, por assumir uma posição política conservadora, eu estaria "envergonhando" a classe artística. Se fosse apenas isso, tudo bem. Mas o zum-zum-zum chegou além, pois me atribuem intenções que não tenho, palavras que não disse e crises que não criei", defende-se Kis.
Atriz nega ser homofóbica
Mo mesmo texto, Cássia Kis negou ser homofóbica. Ela foi acusada após falar em uma live com a jornalista Leda Nagle que "homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho".
"Não, meus caros, não sou nem nunca fui homofóbica; sou, no máximo, mentirofóbica e idiotofóbica", escreveu a atriz, afirmando que a "pressão sobre ela ganhou contornos policiais".
Vizinhos da atriz, inclusive, emitiram um manifesto contra o discurso homofóbico da artista. O condomínio fica localizado entre os municípios de Piracaia e Joanópolis, a uma hora e meia da capital paulista.