Obras de demolição do Edifício São Pedro chegam a 40% de conclusão
As intervenções devem ser concluídas até junho deste ano
As obras de demolição do Edifício São Pedro, em Fortaleza, atingiram a marca de 40% dos serviços concluídos, após a intervenção ser iniciada em março deste ano. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf), que iniciou uma nova etapa das intervenções nesta quinta-feira (2).
A mais recente fase dos serviços de desmonte será viabilizada com a utilização de uma escavadeira de lança longa, chamada de Long Reach, que tem alcance de até 20 metros de altura. O maquinário permite que o processo de demolição seja mais rápido, com a facilidade de acesso a locais mais restritos.
O intuito é cumprir o prazo inicial de 90 dias estabelecido para a conclusão da obra, que deve terminar em junho de 2024. Conforme o secretário da Sefin, Samuel Dias, as alterações no trânsito do entorno anunciadas pela pasta vão ao encontro da nova fase da obra.
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“Nós já fizemos uma grande parte do edifício aqui do lado norte e também para o lado leste do edifício. Então, ele está sendo desmontado nesse sentido e, na medida que ele vai avançando para o lado oeste sul, a gente precisa aumentar a área de segurança nessas laterais, que é exatamente na Rua Arariús e na [Av.] Historiador Raimundo Girão”, explicou Samuel Dias.
Ainda segundo o titular da pasta, o novo maquinário funcionará “puxando” a demolição para a área que já está concluída. A metodologia permitirá a introdução de máquinas mais pesadas e o aumento da velocidade da obra.
Conforme a Seinf, no local foram viabilizadas medidas para reforçar a segurança de toda a área que circula o canteiro. Entre as ações estão a fixação de telas e bandejas de proteção para impedir a queda de material, placas informativas, que delimitam as áreas de circulação, além da interdição das vias do entorno.
DESTINAÇÃO
Samuel Dias também falou sobre o destino do terreno que abriga o Edifício São Pedro. O secretário ressaltou que o local seguirá sendo particular.
“O trabalho da Prefeitura é simplesmente tirar a situação de risco que o prédio trazia à região. Os condôminos e os donos do prédio vão pagar os custos dessa demolição e, logo após ela ser concluída, o terreno volta para a posse dos proprietários e a destinação vai ser dada por eles”, afirmou.