Fortaleza não teve óbitos por Covid-19 em julho, indicam dados preliminares da SMS

Segundo a secretaria, cenário é de circulação viral baixa, em queda progressiva na Capital

Escrito por Raísa Azevedo , raisa.azevedo@svm.com.br
Pessoas andando no Centro de Fortaleza
Legenda: Número de mortes por Covid-19 registrou redução de 89% em Fortaleza
Foto: AFP

"quarta onda" de Covid-19, que atingiu o pico na transição entre os meses de junho e julho deste ano, não resultou no aumento das fatalidades, informou a Secretaria Municipal da Saúde de Fortaleza (SMS), em boletim epidemiológico publicado nesta terça-feira (2).

Conforme o documento, preliminarmente, não há confirmação de óbitos em julho. Na última semana, de 26 de julho até esta terça, nenhuma morte foi confirmada na Capital.

A última morte por Covid-19 registrada em Fortaleza ocorreu no dia 29 de junho de 2022. A média móvel dos últimos sete dias continua, portanto, estimada em zero.

Número de mortes reduziu 89%

Ainda conforme o boletim epidemiológico, a média móvel atual (21,3 casos) é 89% menor do que a registrada duas semanas atrás (194,1 casos). "O aumento dos casos diários mais evidente em junho perdeu força no fim do mês, sugerindo estabilidade e, em seguida, redução da transmissão", informa o documento.

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"O atual padrão de mortalidade mostra que, após um incremento das fatalidades nas quatro primeiras semanas do ano, as mortes diárias diminuíram" diz ainda o boletim.

A partir de março de 2022, houve queda no número de mortes, até a média atingir a marca de menos de uma morte por dia. No dia 29 de junho foi confirmado, por análise retrospectiva, o primeiro óbito daquele mês, "interrompendo uma sequência de 35 sem fatalidades". 

Quarta onda

Conforme a SMS, a “quarta onda” atingiu o pico na transição entre junho e julho de 2022. Atualmente, apresenta-se um cenário de circulação viral baixa, em queda progressiva. A tendência é que este cenário permaneça.

"Apesar do natural retardo da confirmação dos casos mais recentes, dificilmente (sem um fato novo) a tendência será alterada ou revertida nas próximas semanas. A quarta onda não repercutiu na mortalidade", reforçou a secretaria.

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