Celular explode enquanto criança assistia vídeos no interior do Ceará

O aparelho tinha cerca de um ano de uso e não havia apresentado problemas antes do incidente

Escrito por Carol Melo , carolina.melo@svm.com.br
Mão segura celular que explodiu em Quiterianópolis
Legenda: O eletrônico não estava carregado quando aumentou a temperatura
Foto: arquivo pessoal

Um celular explodiu quando era utilizado por uma criança de 6 anos, na manhã dessa terça-feira (16), em Quiterianópolis. O menino, que tem diagnóstico de transtorno do espectro autista e não fala, não sofreu ferimentos.

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Segundo a mãe do garoto, a professora Maria Eugênia Soares, Bernardo Soares estava no quarto, assistindo vídeos no aparelho sobre a cama, enquanto ela estava na cozinha. Momentos depois, ele saiu do cômodo e colocou o eletrônico no chão. Ao perceber que algo estava errado, a docente foi verificar a situação. 

"Ele saiu do quarto com o celular na mão. Não sei se o celular já estava quente, mas ele o colocou no chão. Aí começou a sair fumaça. Muita fumaça", relembra. "A bateria ficou muito inchada, tipo como se tivesse evaporando alguma coisa", detalha.

Traseira de celular que explodiu em Quiterianópolis
Legenda: Após caso, mãe disse que não deve permitir que filho volte a usar celular
Foto: arquivo pessoal

Ao constatar o problema, o marido chutou o aparelho para longe do garoto e, em seguida, usou uma vassoura para retirá-lo do interior do imóvel. No exterior, o homem usou um balde com água para resfriar o smartphone.   

"Fiquei muito assustada, porque meu filho é autista e ele não fala. Ele tem medo de fumaça, quando a viu, saiu de perto do celular."
Maria Eugênia Soares
professora

O incidente não causou ferimentos em Bernardo, mas deixou Maria Eugênia traumatizada. Ela relata que não deve permitir que o pequeno volte a usar celular após o incidente. Segundo a docente, o caso poderia ter se transformado em algo pior, como um incêndio. "A sorte foi que ele tirou de cima da cama, porque se pega no colchão...", desabafa.

"A gente vê [notícias sobre explosão de celulares] nos jornais, mas nunca pensa que vai acontecer com a gente."
Maria Eugênia Soares
professora

O aparelho era o único da residência e tinha cerca de um ano de uso. Ele foi comprado novo, através da internet, e não apresentou problemas ou superaquecimento antes do incidente. O eletrônico também não estava carregando quando aumentou a temperatura, explodindo. O smartphone teve perda total, sendo descartado pela família. 

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