Polícia prende, em São Paulo, suspeito pela morte de Gegê e Paca, chefes do PCC
Dois suspeitos seguem foragidos
Foi preso, nesta segunda-feira (9), em São Paulo, Renato Oliveira Mota, de 34 anos, acusado de ter participado das execuções de Gegê do Mangue e Paca em 2018, no município de Aquiraz, no Ceará.
Renato foi localizado no bairro da Penha, Zona Leste da capital paulista, com a prisão feita por agentes do 10º Distrito Policial. O Tribunal de Justiça do Ceará, por meio da 1ª Vara da Comarca de Aquiraz, havia expedido mandado de prisão preventiva contra ele.
Sem resistir à prisão, o suspeito se encontrava em um apartamento da região e foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Trânsito. Ele deve passar por audiência de custódia. Renato integrava a lista vermelha de mais procurados da Interpol.
O principal suspeito de ter sido o mandante do crime é o traficante Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como Fuminho, que está preso. Mas seguem foragidos Erick Santos e Maria Jussara da Conceição Ferreira Santos. Ambos também estão na lista de procurados da Interpol.
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Relembre a execução de Gegê e Paca
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSPDS), o duplo homicídio, que ocorreu em 15 de fevereiro de 2018 em uma área indígena, contou com a participação de cinco homens.
Um helicóptero foi usado no crime, sendo que o piloto e dono da aeronave também foram executados tempo depois. Um dos executores foi Cabelo Duro, assassinado cinco dias após o crime em frente a um hotel em Taubaté (SP).
Segundo a investigação da Polícia Civil, Gegê e Paca foram assassinados por outros integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), porque desviavam dinheiro do grupo criminoso para manter uma vida de luxo no Ceará.
Rogério Jeremias de Simone, o Gegê, é apontado como um dos principais responsáveis pela internacionalização da facção criminosa e, na época, era o "número um" do PCC que se encontrava em liberdade.