Braço direito de 'Marcola' e mandante das mortes de 'Gegê' e 'Paca' é preso pela PF em Moçambique

Conforme a investigação, Gilberto Aparecido dos Santos, o 'Fuminho' ordenou os assassinatos de 'Gegê do Mangue' e 'Paca', em fevereiro de 2018, no Município de Aquiraz

Escrito por Redação ,
Legenda: Gilberto Aparecido dos Santos, o 'Fuminho' era um dos criminosos mais procurados do Brasil

Um dos criminosos mais procurados no Brasil foi preso nesta segunda-feira (13) em Maputo, Moçambique. Gilberto Aparecido dos Santos, o 'Fuminho', estava foragido há pelo menos 20 anos. O braço direito do número um do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos William Herbas Camacho, o 'Marcola', o traficante 'Fuminho' é acusado de ordenar as mortes de dois membros da cúpula da facção criminosa . O crime que vitimou Rogério Jeremias de Simone, o 'Gegê do Mangue' e Fabiano Alves de Sousa, o 'Paca', ocorreu em fevereiro de 2018, em uma reserva indígena de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza.

De acordo com a Polícia Federal, nesta segunda-feira (13), 'Fuminho' foi localizado durante megaoperação que contou com a participação do Itamaraty, da Drug Enforcement Administration (DEA), do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e do Departamento de Polícia de Moçambique.

O nome de Gilberto Aparecido constava na lista de procurados divulgada pelo Ministério da Justiça.Detalhes sobre a prisão, assim como a vinda de 'Fuminho' para o Brasil não foram informados pela PF.

Execução

Um bilhete com informações sobre a ordem para o duplo assassinato foi encontrado na saída da Penitenciária Maurício Henrique Guimarães, a P2, em Presidente Venceslau, dias após as mortes de 'Gegê do Mangue' e 'Paca'. No bilhete estava escrito que 'Cabelo Duro' (Wagner Ferreira da Silva) tinha deixado os membros da facção cientes que 'Fuminho' havia ordenado as duas execuções. A motivação seria que a dupla estava desviando dinheiro do PCC.

'Fuminho' seria responsável por cuidar das contas do chefe e do grupo criminoso como um todo. Segundo nota da PF, o preso é considerado como maior fornecedor de cocaína da facção, responsável pelo envio de toneladas da droga para diversos países do mundo e, supostamente, estaria financiando um plano de resgate de Marcola, atualmente recolhido no Sistema Penitenciário Federal.

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