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Na Semana Santa, Alece reconhece pão de coco como Patrimônio Histórico-Cultural e Imaterial do Ceará

Projeto do presidente da Casa tem a coautoria de outros 13 parlamentares

Escrito por
Marcos Moreira marcos.moreira@svm.com.br
Pão de coco passa a ser Patrimônio Histórico-Cultural e Imaterial do Ceará
Legenda: Pão de coco passa a ser Patrimônio Histórico-Cultural e Imaterial do Ceará
Foto: Davi Rocha

Os deputados da Assembleia Legislativa do Estado (Alece) aprovaram o projeto de lei que reconhece o pão de coco como Patrimônio Histórico-Cultural e Imaterial do Ceará. A iniciativa foi validada no Plenário nesta terça-feira (15), após começar a tramitar na Casa em 9 de abril. 

Como justificativa, o PL 264/2025 destaca a “relevância histórica, gastronômica e cultural para a identidade do povo cearense” da iguaria tradicional no período da Semana Santa — que neste ano começou no domingo (13) e segue até domingo (20).

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O projeto é do presidente da Assembleia, deputado Romeu Aldigueri (PSB), mas conta com a coautoria de outros 13 parlamentares: Sargento Reginauro (União); De Assis Diniz (PT); Emilia Pessoa (PSDB); Danniel Oliveira (MDB); Felipe Mota (União); Guilherme Landim (PSB); Alysson Aguiar (PCdoB); Jô Farias (PT); Marcos Sobreira (PSB); Missias Dias (PT); Salmito (PSB); Simão Pedro (PSD) e Nizo Costa (PT).

“Reconhecer o Pão de Coco como Patrimônio Histórico-Cultural e Imaterial é valorizar as padarias e confeitarias que mantêm viva sua receita tradicional, além de incentivar sua produção e consumo, garantindo sua perpetuação para as futuras gerações. Trata-se de uma medida de proteção à nossa herança gastronômica, que fortalece não apenas a cultura, mas também o turismo e a economia regional”
Justificativa do projeto de lei 264/2025
Aprovado na Alece nesta terça

FOMENTO ECONÔMICO E CULTURAL

Com a aprovação, o projeto prevê que as seguintes ações podem ser incentivadas por conta do reconhecimento da iguaria como patrimônio: 

  1. A inclusão do Pão de Coco no Inventário de Referências Culturais do Ceará; 
  2. A criação de um roteiro gastronômico que valorize os estabelecimentos que produzem a iguaria; 
  3. A realização de eventos e festivais que celebrem sua história e importância; 
  4. Campanhas de divulgação que promovam o Pão de Coco como símbolo da culinária cearense; 
  5. Apoio aos produtores locais, por meio de linhas de crédito e programas de capacitação.

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