Moraes determina que escolta de Bolsonaro não seja realizada por GSI
Agentes do Gabinete de Segurança Institucional foi responsável por organizar deslocamento de Bolsonaro ao hospital
A escolta de Jair Bolsonaro não será mais realizada por agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A determinação foi feita por Alexandre de Moraes, nesta quinta-feira (18). O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) solicitou que nova escolta seja feita apenas pela Polícia Federal ou Polícia Penal.
Decisão ocorreu após Moraes questionar demora de Bolsonaro no retorno à prisão domiciliar. No fim de semana, o ex-presidente foi levado ao hospital DF Star, em Brasília, para realizar procedimento médico. No entanto, permaneceu no local enquanto era realizada coletiva de imprensa sobre seu estado de saúde.
Ele foi ovacionado por apoiadores que o esperavam na porta do hospital, antes de retornar para casa. O ministro buscou mais informações sobre quem tinha sido responsável pela escolta de Bolsonaro ao hospital. Em resposta, a Polícia Penal detalhou que o deslocamento foi feito pelo GSI.
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Retorno imediato para residência
A autorização de Moraes determinava o retorno imediato de Bolsonaro para a prisão domiciliar após o atendimento médico. O ex-presidente permaneceu no local, atrás do médico, enquanto o profissional da saúde falava sobre o procedimento dele.
O GSI é responsável por fazer a segurança pessoal de Bolsonaro. A corporação disse ter atuado na escolta, junto com agentes da Polícia Federal.
Diagnóstico de câncer de pele
No último domingo (14), o ex-presidente removeu duas de oito lesões cutâneas identificadas. No hospital, recebeu o diagnóstico de câncer de pele em estágio inicial.
"O laudo anátomo patológico das lesões cutâneas operadas no domingo mostrou a presença de carcinoma de células escamosas 'in situ'", informou o hospital.
Já na terça-feira (16), Bolsonaro apresentou quadro de pressão baixa, crise de soluços e vômito.