Candidatos à Presidência no Brasil comentam morte da Rainha Elizabeth II
Todos usaram as redes sociais para lamentar o falecimento nesta quinta (8)
Os candidatos à Presidência da República no Brasil utilizaram as redes sociais, nesta quinta-feira (8), para prestar condolências à família real por conta a morte da Rainha Elizabeth II, que faleceu aos 96 anos. A morte foi comunicada após filhos e netos da soberana serem convocados ao Castelo de Balmoral, na Escócia, onde ela estava desde julho.
Um dos primeiros a publicar texto direcionado à Rainha foi Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lembrou de um encontro que teve com a monarca britânica em 2009, quando presidia o País.
"Rainha Elizabeth II testemunhou e participou dos grandes eventos e processos históricos dos últimos 80 anos. Marcou era como Chefe de Estado, reinando em convivência com primeiros-ministros de diferentes linhas ideológicas", disse o candidato em publicação no Twitter.
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O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, decretou luto oficial de três dias no Brasil e classificou Elizabeth II como uma mulher "extraordinária e singular".
"É com grande pesar e comoção que o Brasil recebe a notícia do falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II, uma mulher extraordinária e singular, cujo exemplo de liderança, de humildade e de amor à pátria seguirá inspirando a nós e ao mundo inteiro até o fim dos tempos", escreveu.
Enquanto isso, Ciro Gomes (PDT) pontuou que ela foi um "símbolo de superação". "Com a morte da Rainha Elizabeth II se fecha um ciclo da monarquia britânica e se abrem as portas da história para uma mulher que foi um símbolo de superação, sacrifício pessoal e devotamento à causa de uma nação. Que ela descanse, merecidamente, em paz", disse.
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Liderança internacional
A candidata Simone Tebet (MDB) opinou que a rainha foi exemplo de liderança feminina. "Modelo de estabilidade, de convivência respeitosa entre instituições de Estado. Sua vida, seus atos, sua trajetória servem como modelo num mundo em que valores como estes têm sido cada vez mais aviltados, como vem acontecendo, infelizmente, em nosso país", escreveu em parte do posicionamento.
Felipe D'Avila (Novo) usou as redes sociais para lembrar dos governos liderados na Inglaterra sob o comando da Rainha. Citou Winston Churchill, Margaret Thatcher e Tony Blair, além de David Cameron e Boris Johnson.
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"Não será fácil substituir uma rainha adorada por seu povo, admirada por estadistas do mundo e querida por todos que a consideravam um símbolo de alguém que sempre soube personificar os valores e tradições do seu país e a defesa implacável da coroa, da democracia e da civilidade. Com a sua morte, encerra-se um capítulo na história do Reino Unido e se esvai o último sopro de dignidade e de civilidade que ainda restava na política", completou.
Soraya Thronicke (União Brasil) definiu a monarca como uma mulher à frente do próprio tempo. "O Brasil precisa mirar no exemplo dos ingleses que valorizaram a figura feminina da Rainha Elizabeth II, respeitando também a força das nossas mulheres e garantindo a elas cada vez mais protagonismo", disse.
Já Sofia Manzano (PCB) se negou a comentar a morte. "Não vou comentar a morte da rainha Elizabeth II porque estou empenhada na solidariedade ao Galo de Luta que está, neste momento, enfrentando um julgamento que demonstra a seletividade da justiça na criminalização daqueles que lutam. Os ícones da classe dominante devem desaparecer", declarou.