Termelétrica da Siderúrgica entra em operação

A Aneel informou, via assessoria de imprensa, que a terceira e última unidade da usina, com capacidade de 100 MW, deve entrar em operação até novembro deste ano, conferindo uma capacidade instalada total de 218 MW ao equipamento.

De acordo com a agência, a Siderúrgica utiliza a maior parte energia gerada pela termelétrica para consumo próprio e injeta o excedente no sistema de energia elétrica. “A usina é conectada à rede básica através de uma linha de transmissão em 230 kV (quilovolts) até a subestação Pecém II, localizadas fora da planta industrial da CSP”, afirma a Aneel.

Instalações 

A agência acrescenta que as instalações de geração da usina – como caldeiras, casa de máquinas, casa de bombas, torre de resfriamento e subestação elevadora – estão localizadas dentro da área da CSP. A energia é gerada no equipamento a partir de “gás de processo, proveniente do processo siderúrgico”, explica a Aneel. 

As três unidades geradoras da termelétrica da Companhia Siderúrgica do Pecém já haviam sido liberadas pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração para operações em testes entre os dias 23 de junho e 16 de agosto deste ano. 

Matriz energética 

Com o início das atividades do equipamento da CSP, as usinas termelétricas correspondem a 57,8% do total da capacidade instalada dos 35 empreendimentos que já estão em operação no Ceará, segundo dados da Aneel. A capacidade instalada total das termelétricas no Estado é de 2.051, 7 MW. 

As eólicas respondem pela segunda maior fonte de geração de energia no Estado, com 1.491, 4 MW, ou seja 42,02% do total, de acordo com as informações da Agência Nacional.

Além dos empreendimentos que já estão em operação, existem outras duas usinas termelétricas que já estão contratadas mas ainda não tiveram construções iniciadas. As duas totalizam 6 MW e pertencem à Grendene. Uma delas será instalada em Sobral (4,5 MW) e a outra em Fortaleza (1,5 MW).

A CSP, que detém a termelétrica que passou a operar nessa sexta-feira, é o maior investimento privado da história do Ceará, tendo consumido investimentos de quase US$ 6 bilhões em sua implantação.