Preço do leite dispara e da gasolina despenca; veja o que mais subiu e caiu em Fortaleza em agosto

Leite longa vida teve alta de 13,9% na prévia da inflação de agosto, enquanto a gasolina caiu 17,9%

Escrito por Ingrid Coelho ,
Legenda: Leite longa vida e leite em pó tiveram destaque entre as elevações do IPCA-15 em Fortaleza
Foto: Kid Junior

Protagonista da inflação de Fortaleza nos últimos meses, o leite voltou a disparar na Capital cearense e região metropolitana no início de agosto. É o que revela a prévia da inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que diz respeito aos preços entre 14 de julho e 12 de agosto.

De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o leite longa vida subiu 13,9% na prévia da inflação. Foi o segundo maior índice entre os grupos, subgrupos, itens e subitens pesquisados, perdendo apenas para o mamão, que subiu 17,7%.

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Os laticínios tiveram destaque entre as altas no índice. O leite em pó, por exemplo, também apresentou elevação expressiva na prévia de agosto. O produto subiu 6,6%, sendo a quinta maior alta em Fortaleza. Em seguida, aparece o queijo, com elevação de 4,13%.

Veja as 10 maiores altas:

  1. Mamão: 17,7%
  2. Leite longa vida: 13,9%
  3. Leites e derivados: 8,6%
  4. Seguro voluntário de veículo: 7,7%
  5. Leite em pó: 6,6%
  6. Queijo: 4,13%
  7. Hospedagem: 3,8%
  8. Vestido: 3,8%
  9. Calça comprida feminina: 3,7%
  10. Camisa/camiseta masculina: 3,7%

Em contrapartida, a gasolina - desde o início da pandemia contribuiu para a corrosão do poder de compra dos consumidores - vem gradualmente arrefecendo. O produto teve deflação de 17,9%. A maior queda de Fortaleza na prévia de agosto, porém, foi observada no tomate, que caiu 23,6%.

Veja as 10 principais deflações:

  1. Tomate: -23,6%
  2. Gasolina: -17,9%
  3. Combustíveis (veículos): -16,6%
  4. Maracujá: -14,4%
  5. Passagem aérea: -12,1%
  6. Energia elétrica residencial: -11,9%
  7. Batata-inglesa: -10,6%
  8. Tubérculos, raízes e legumes: -10,1%
  9. Carne de carneiro: -9,7%
  10. Uva: 9%

O IPCA-15 de Fortaleza apresentou deflação de 1,31% - terceira maior queda entre as regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE entre o fim de julho e o início de agosto. As maiores deflações foram observadas em Belo Horizonte (MG), com -1,58%, e Recife (PE), com -1,44%.

É a primeira vez desde janeiro de 2020 que o IPCA-15 de Fortaleza registra deflação. Na ocasião, o índice havia ficado em -0,17%.

No Brasil, o IPCA-15 foi de 0,73%. Foi a menor taxa da série histórica, iniciada em novembro de 1991.

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